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Jovem de 24 anos fica tetraplégica ao ‘pegar jacaré’ no mar em SP

Ela queria apenas relaxar e se divertir na praia, mas acabou tetraplégica.

Jovem tem sua vida mudada após uma simples brincadeira de “pegar jacaré” como muitos surfistas gostam de falar quando alguém quer pegar onda na praia, pratica de ‘surf’ sem prancha, apenas com o corpo aproveitando a correnteza da onda. Infelizmente para a jovem de 24 anos, Karina Neustadter Castellanos, que estava em companhia do namorado, a brincadeira acabou em tragédia.

Karina ao “pegar jacaré” bateu com a cabeça, na região da nuca. Ela estava aproveitando uma folga no litoral de São Paulo. Ela não estava muito longe, ao contrário, estava na parte rasa da água, mas levou um tombo repentino, o qual foi impossível evitar bater com a cabeça.

O tio de Karina, Guilherme Monteiro, contou como o acidente aconteceu;

“Ela nos contou que já estava saindo do mar e pegou o jacarézinho para sair mais rápido. Ela também disse que sentiu a onda jogar ela pra baixo”.

“Ela ficou vários dias internadas na UTI do hospital, chegou a ficar entre a vida e a morte, e no dia 2 de fevereiro, fez uma cirurgia onde colocou uma placa de titânio. O pulmão e o diafragma dela também foram lesionados, por isso ela está com dificuldade para falar também”, completou o tio.

“Qualquer traumatismo na coluna tem o risco de lesionar a medula. Se completa, quando secciona toda a medula, a pessoa perde totalmente os movimentos da lesão para baixo. Provavelmente, o caso da Karina foi uma lesão incompleta e algumas pessoas conseguem recuperar os movimentos sim, mas depende do nível de lesão”, disse o médico que acompanha o caso, doutor Celso Vilella, diretor da Centro de Reabilitação Lucy Montoro de Santos.

A jovem e o namorado estavam na Ilhabela quando sofreu o acidente. O diagnóstico foi uma fratura na vértebra C6, causando a paralisia.

Esse acidente que deixou a jovem de 24 anos tetraplégica aconteceu no fim de janeiro, quando ela teve risco de morrer, mas já está fora desse período e em tratamento.

A equipe médica aconselhou começar o quanto antes o tratamento de reabilitação de Karina. “Ela consegue mexer um pouco os braços, a mão, mas não tem força. Vemos melhora. Nas pernas ela tem espasmos, já teve câimbra, mas nada de movimento”, contou o tio.

Devido ao alto custo do tratamento, a família está fazendo vaquinha virtual, para receber apoio financeiro necessário para o tratamento de reabilitação da jovem.

Fonte G1

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