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Anestesista é hostilizado por presos na chegada ao presídio

O anestesista Giovanne Quintella, preso na madrugada da última segunda-feira (11/7), em um hospital da Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.

 

Após a audiência de custódia, que aconteceu no dia seguinte da prisão, terça-feira (12/7), o anestesista passou pela audiência e foi encaminhado para o presídio, Bangu 8, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio.

 

Ao chegar no presídio, o médico anestesista, em cumprimento da prisão preventiva, causou muita agitação no local.

 

Por volta das 21hs,  Giovanne Quintella chegou ao presídio  no presídio Pedrolino Werling de Oliveira, onde ficam os presos com nível superior. Ele foi levado para ocupar uma cela sozinho.

 

Segundo o G1, quando o anestesista chegou ao presídio, os presos começaram a protestar e causaram agito sacudindo as grandes, xingando e vaiando o médico.

 

Mesmo sendo uma ala para apenas detentos com curso superior, o agito foi geral.

 

Durante a madrugada o clima ficou tranquilo, porém, na manhã desta quarta-feira (13/7), o anestesista, agora detento, se manteve em silêncio o tempo todo na presença dos policiais enquanto tomava café da manhã.

 

Na audiência de de custódia, que aconteceu na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, a juíza Rachel Assad declarou:

 

“A gravidade da conduta é extremamente acentuada. Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico. Portanto, sequer a presença de outros profissionais foi capaz de demover o preso da repugnante ação, que contou com a absoluta vulnerabilidade da vítima, condição sobre a qual o autor mantinha sob o seu exclusivo controle, já que ministrava sedativos em doses que assegurassem a absoluta incapacidade de resistir”.

 

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