O programa “Conexão Repórter”, exibido no SBT, apresentou uma entrevista exclusiva, que se tornou um dos principais assuntos comentados nas redes sociais.
Condenado a 22 anos de prisão, pela morte em 2010 de Eliza Samudio, o goleiro confirmou que tem a consciência tranquila.
Bruno conseguiu passar para o regime semiaberto e, no momento, ele está de volta exercendo a profissão de goleiro de futebol, contratado por um clube do Acre, o Rio Branco. Ele afirma que a condenação que recebeu não foi justa e que tem certeza que não voltará para a prisão.
“Não (devo pedir perdão para ninguém). Todas as pessoas que pedi perdão já me perdoaram. Durmo com a minha consciência tranquila. Lógico que não (foi justa a condenação). Tem uma pancada de erro. Não sou bandido. As pessoas falam o que elas querem. O bandido vive do crime, o criminoso é a pessoa que comete um crime – disse o goleiro Bruno na entrevista com o jornalista Roberto Cabrini.
“Sempre tentei falar meu lado da história, mas nunca me deram voz”, completou. “Eu não sou o mandante”, afirmou o goleiro, se referindo a não ter tido a oportunidade de contar sua versão, que deverá fazer parte de um documentário que pensa em lançar, para contar sua versão.
Sobre o filho com a vítima, Eliza Samudio, ele afirmou que nunca teve um exame de DNA, por esse motivo ele não reconhece o menino como seu filho, declarando:
“Se não tem um exame, existe a dúvida. Já pedi na Justiça”.
O time em que Bruno está atuando, o Rio Branco, ele conseguiu, por meio de liminar, autorização para treinar e jogar sem ter de usar tornozeleira eletrônica, por atrapalhar o desempenho na profissão de goleiro. O clube do Acre o contratou no mês de junho deste ano, apesar de muitos protestos.