O professor Cristiano Mauro Assis Gomes, só queria saborear uma cerveja gelada quando comprou a cerveja Backer. Desde então, sua vida ficou em risco, passando 71 dias internado no hospital. Nesse tempo, quarenta e quatro dias ele estave em estado grave no Centro de Terapia Intensiva (CTI).
A família viveu dias de muita tensão, sem saber se o professor iria conseguir resistir. Na sexta-feira, 06/03, finalmente Cristiano recebeu alta, mas a luta continua.
Cristiano deu no dia 19 de dezembro, para os alunos de pós-graduação na Universidade Federal de Minas Gerais, mas na semana seguinte ele mal conseguia respirar. Uma dificuldade provocada pela cerveja Backer que o professor consumiu.
O problema é que, segundo Ministério da Agricultura, foram encontradas as substâncias dietileglicol, um anticongelante tóxico; na cerveja, ao todo, 53 lotes estavam impróprios para consumo, conforme os resultados de busca.
A direção da cervejaria fabricante da cerveja Backer, disse que não tinha conhecimento das substâncias na cerveja.
O professor Cristiano e a esposa, Flávia Schayer, estão indignados, disseram que a cervejaria não ofereceu nenhum apoio, por isso a família moveu ação na justiça.
Professor Cristiano, recebeu alta do hospital, mas terá de fazer hemodiálise, 3 vezes por semana, tomar remédios para tratar hipertensão. Alguns músculos do rosto estão paralisados, ele não consegue sorrir.
A estimativa de gastos com o tratamento de Cristiano, será de aproximadamente R$ 33.000 Mil por mês.
“Enquanto a Backer não nos atende, da maneira como vem fazendo, reforço meu desafio de luta. Quero ver até onde ela vai sem se sensibilizar e quando será uma empresa um pouco justa. Eu não quero dela humanidade, mas eu quero justiça. Ela é responsável por tudo o que aconteceu”, disse o professor.
O professor Cristiano gosta de atividade física, por isso disse; “Ainda sou esportista, mas meu esporte agora é dar um passo”, concluiu.
Font: G1