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Paciente terminal está livre do câncer com terapia genética brasileira

Foto: reprodução

Paciente que estava desenganado supera a doença com nova terapia genética e recebe alta do hospital.

Um brasileiro fez todo o tratamento prescrito pelos médicos na luta contra o câncer, mas o organismo já não apresentava sinais de melhora. 

Com quadro em estado terminal, Vamberto, um mineiro de 63 anos, sonhava com a boa notícia que o permitisse ter um pouco mais de tempo de vida.

A equipe médica decidiu experimentar uma nova terapia genética, na expectativa de ajudar o paciente. 

Vamberto foi informado de que a técnica seria utilizada pela primeira vez na América Latina. Ele entendeu todas as explicações e ficou motivado para iniciar o tratamento.

O paciente precisava receber doses de morfina todos os dias para suportar a dor. Estava ciente do prognóstico de que teria no máximo 1 ano de vida, caso suportasse as dores.

A técnica CART-Cell, como é conhecida em outros países, foi um sucesso. Vamberto finalmente recebeu alta, não apresentava nenhum sintoma da doença. Tudo isso com um método de terapia genética 100% nacional.

Poucos dias após o início do tratamento, o servidor público aposentado já não sentia mais dores e pôde parar de ser medicado com morfina. Após uma semana, o homem voltou a andar e os exames apontaram remissão do câncer.

O coordenador do Centro de Terapia Celular (CTC-Fapesp) e do Instituto Nacional de Células Tronco e Terapia Celular, apoiado pelo CNPq e pelo Ministério da Saúde, o hematologista Dimas Tadeu Covas, disse; “Essa primeira fase do tratamento foi milagrosa”. 

“Não tem mais manifestação da doença, ele era cheio de nódulos linfáticos pelo corpo. Sumiram todos. Ele tinha uma dor intratável, dependia de morfina todo dia. É uma história com final muito feliz.”

Renato Luiz Cunha é também um dos responsáveis pela técnica de terapia genética, disse; “As células vão crescer no organismo do paciente e vão combater o tumor”, e completou; “E desenvolvemos uma tecnologia 100% brasileira, de um tratamento que nos EUA custa mais de US$ 1 milhão. Esperamos que ela possa ser, no futuro, acessível a todos os pacientes do SUS.”

Fonte: Só Notícia Boa

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