Uma notícia que está preocupando o servidor público de saúde é a possibilidade de ser demitido, caso pacientes reclamem de terem sidos mal tratados.
De um lado, parte da população se sente representada com a publicação que foi feita por meio de uma portaria do Executivo da região, informando que os servidores da Secretaria de Saúde correm o risco de serem demitidos por falta de atendimento com qualidade aos pacientes da rede pública. Os funcionários terão de seguir as orientações e normas de atendimento, o descumprimento poderá acarretar em advertência seguida por exoneração, sendo que, a exoneração é somente após o funcionário ter sido advertido e não aceitar se adaptar.
Essas novas regras publicadas Diário Oficial do Distrito Federal contendo possível demissão do servidor de saúde tem como prioridade oferecer atendimento humanizado aos pacientes que procuram e dependem da rede pública de saúde pelo do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para os servidores pode soar como ameaça, a estabilidade do serviço público é o principal motivo pelo qual em todo o país muitas pessoas investem em concurso, mas é importante ter empatia, se colocar no lugar do outro, especialmente quando se trata de saúde pública.
A Secretaria de Saúde espera com essa portaria, fazer com que os funcionários atendam os usuários com mais gentileza em todas as áreas de saúde, seja nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), postos de saúde ou hospitais. Em todo o tipo de procedimento deve haver educação e respeito.
A ordem é oferecer atendimento humanizado acolhendo todos que buscam atendimento, não discriminar ninguém por preconceitos de sexualidade, raça, idade ou cor, além disso, é preciso ter atenção a linguagem que utiliza, precisa ser de fácil entendimento e respeitosa.
Na publicação da portaria, uma determinação que está bem clara é esta; “é direito do usuário ter atendimento adequado, com qualidade, no tempo certo e com garantia de continuidade do tratamento”.
O telefone da Ouvidoria de Saúde foi disponibilizado para ligação gratuita dos usuários, 162.
O presidente do Sindicato dos Médicos do DF (Sindmédico), doutor Gutemberg Fialho, comentou;
“Primeiro, precisamos criar condições e, depois, normatizar. Se formos hoje ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), não há macas. Tudo está um caos”.
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) falou sobre as novas regras; “Estamos dando estrutura para toda a rede de atendimento hospitalar. Temos consciência de que muita coisa ainda precisa ser mudada, porque encontramos uma estrutura bastante sucateada”,
Fonte: Correio Braziliense