in

Pabllo Vittar chora ao relembrar bullying na escola: “me espancaram no 1° dia”

Pabllo Vittar hoje é um ícono LGBT no Brasil. A cantora que participou do programa ‘Altas Horas’ do último sábado (1°), contou um pouco de sua trajetória até o sucesso e relembrou em lágrimas traumas sofridos na infância devido a sua orientação sexual.

Pabllo revelou ter sofrido muito com bullying que chegou a ser praticado por colegas de escola, não só verbalmente, mas com agressões físicas e violência.

“Da 5ª série até a 7ª eu estudava numa escola no interior do Pará. Foi muito difícil porque eu tinha 10 anos, uma criança gordinha, afeminada do cabelo grande, chega naquela sala com um monte de gente…”, contou.

Entre lágrimas e muita emoção a cantora foi contando tudo que precisou passar: “Fui na escola muito contente porque todo mundo queria chegar na 5ª série, troquei de escola e [pensei]: ‘Nossa, vou fazer um monte de amigo novo’. No primeiro dia me espancaram. E foi horroroso.”

 

“Eu não tinha a quem recorrer. Tinha minhas irmãs que estudavam comigo. Os professores não faziam nada, a diretora não fazia nada. Eu lembro de ter chegado em casa chorando, muito triste: ‘Mãe, não quero ir pra escola mais’”, completou.

Pabllo disse que o apoio da família e em especial o amor de sua mãe foram essenciais para que ela resistisse a todas as hostilidades e preconceitos sofridos.

“Minha mãe falou: ‘Pabllo, você vai amanhã pra escola sim, porque a sua vida inteira vai ser desse jeito. Se você se esconder, vai ser pior.’”.

A entrevista de Pabllo repercutiu muito nas redes sociais e a cantora recebeu muito carinho de seus fãs e até mesmo de outros famosos como Gilberto Gil, que disse que considerava que a mãe de Pabllo era uma  mulher a frente do seu tempo. 

 

Facebook Comments Box

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mariana Ferrão tem crise de choro ao fazer revelação sobre o próprio corpo depois do parto

“Passei por um parto de 10 horas e depois disseram que meu bebê não existia”