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Mesmo sabendo que tem pouco de tempo de vida, mãe conta porque decidiu dar uma irmã para sua filha

É de cortar o coração, uma mãe saber que não poderá ficar com seu filho por muito tempo, que pela medicina está desenganada, e ainda assim lutar, seguir em frente fazendo planos para dar o melhor que puder, até quando der, um pouco de alegria para que possa deixar o filho bem e partir em paz.

Esse é o drama que uma mãe de 39 anos, Catherine Reeve, enfrentou quando foi diagnosticada com um tumor cerebral agressivo e as chances de vida seria de apenas cerca de 5 anos, isso considerando um prognóstico dos mais positivos  de no máximo.

Após muito tratamento, um tempo depois, ainda que diante das poucas chances de sobreviver e superar o tempo estimado para completar mais cinco anos com a família, a mãe decidiu ter outro bebê, decisão essa que surpreendeu todos, por parecer estranho alguém vivendo dias tão difíceis, sofrendo com a saúde e ainda pensar em ter outro filho durante a batalha que travava pela própria vida.

Em entrevista ao The Sun, a mãe, Catherine, abriu seu coração e contou como está lidando com tudo isso. “Todo o exame de consciência que eu faço vale a pena quando vejo Rose e Skye juntas”

Catherine Reeve é professora de idiomas, casada com Steve, 44 anos, mora Essex, na Inglaterra, seguiu na entrevista dizendo; “Rose adora sua irmãzinha e quer abraçá-la o tempo todo – eu queria desesperadamente dar a ela o presente mais precioso, que é um irmão, para que ela não ficasse sozinha quando eu me for. A Skye trouxe tanta alegria… O câncer te rouba tantas coisas, por que deveria roubar também o sonho de completar sua família?”

Tudo começou em 2016, quando estava sentindo fortes dores de cabeça e apresentando quadros de esquecimento. Procurou ajuda médica para fazer exames.

Certa vez, quando a mãe a visitou, notou que alguma coisa não estava bem com a filha, “Ela me levou ao hospital, porque eu estava lá, mas não estava. Era como uma concha vazia”, contou Catherine.

O diagnóstico foi um câncer incurável, chamado glioblastoma.“Os médicos nos disseram que eu tinha de três a cinco anos de vida”. Então iniciou o tratamento, mas precisou fazer fisioterapia após perder os movimentos de um lado do corpo.

Catherine e o marido planejavam ter um bebê, mas com a doença, parecia impossível pensar em engravidar, mais tarde ela quis retomar o sonho;  “Não tínhamos certeza de que eu poderia engravidar depois da quimioterapia, então, nos sentimos ainda mais abençoados por ter Skye”, contou ela.

Ficou grávida em fevereiro de 2021, deu à luz em parto cesárea bem de saúde.“Sinto um pouco de culpa porque eu trouxe outra criança ao mundo, sabendo que não viverei para vê-la crescer e vou deixá-la sem mãe”, disse Catherine.

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