Um caso que indignou e revoltou a sociedade em 2002, tem uma nova notícia, mas dessa vez, não é de nenhum dos participantes do crime, mas, sim, de um filho que pede na Justiça, anulação da paternidade.
Após 20 anos, em que o casal Manfred e Marísia Richthofen foram assassinados em casa com golpes de pauladas, surpreendidos pelos irmãos Cravinhos, o filho de um dos criminosos, Cristian Cravinho, diz:
“Tenho vergonha”, quando precisa apresentar documentos. João, (nome fictício, (o nome verdadeiro não foi divulgado) disse que sofre com o que diz ser; “fulminado por olhares desconfiados”
Equipe do portal Uol teve acesso às informações do processo que João está movendo, uma delas é que, no ano de 2009, o filho de Cristian Cravinho conseguiu alterar o sobrenome por decisão judicial, agora sua luta é retirar a paternidade e tudo o que pode ser ligado ao pai, ciente de que está abrindo mão de qualquer direito a uma eventual herança ou pensão, caso a justiça aceite o pedido.
Na época em que o crime cometido pelo pai e tio cometeu o crime, João estava com 3 anos de idade.
O rapaz afirmou no processo, que nunca recebeu apoio material nem afetivo, também informou ter tido pouco contato com o pai antes do crime. João e o pai, se encontraram em 2010, quando o filho foi visitá-lo no presídio de Tremembé, em São Paulo, a última vez que se viram.
A condenação de Cristian Cravinho foi de 38 anos em regime fechado, mas em 2013 ele conseguiu passar para o regime semiaberto e depois de 4 anos, foi autorizado ao regime aberto, mas não demorou para voltar a ser preso em 2018, após ter se envolvido em uma briga doméstica e ser encontrado com uma arma. Por esse motivo foi condenado a cumprir 4 anos e 8 meses de prisão.
O processo que o filho está movendo para anulação de paternidade está em segredo de Justiça.
Créditos: https://www.youtube.com/watch?v=FxnBRv9yABw