O pai que tirou a vida do próprio filho, o menino de 1 ano e 11 meses, em novembro do ano passado, 2019, estava preso no Complexo Penitenciário da Papuda, no DF, até o dia 11/04, sábado, quando foi encontrado morto dentro da cela que ocupava.
Para quem não lembra, o menino foi assassinado, após ter sido sequestrado. A criança se chamava Bernardo da Silva Marques Osório, ele foi envenenado e teve o corpo jogado na rodovia de Palmeiras, nas Bahia.
Esse não foi o primeiro crime que levou o pai do menino para a prisão, em 1992 ele cumpriu pena por acusação de tirado a vida da própria mãe.
Quando o corpo de Osório foi encontrado, segundo a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), que possui vínculo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), descobriu que ele estava morto, era pouco mais das 17:00h.
Antes de ser preso, o prisioneiro trabalhava no Metrô, na prisão era mantido em isolamento dos demais detentos, devido a gravidade do crime.
A cela foi periciada pela Polícia Civil, em nota a Sesipe se pronunciou sobre o caso; “A Sesipe esclarece que será instaurado procedimento administrativo para verificar as circunstâncias do ocorrido”.
A defesa do pai do menino Bernardo, o advogado Luciano Macedo Martins, disse; “A defesa não acredita que tenha sido suicídio. Queremos que seja feita uma apuração correta, firme e precisa. Havíamos pedido um novo laudo. Paulo acreditava que iria ser transferido para uma outra ala e começar o tratamento. Infelizmente não deu tempo. Isso tem que ser apurado”.
A advogada advogada Tatiana da Silva, 30 anos, era mãe do menino Bernardo com Osório, ele disse que pegaria o menino na creche e que o levaria de volta para a mãe, até às 20:00 horas, mas isso não aconteceu.
“Paulo sempre foi tranquilo e presente na vida do meu filho. Era louco com o Bernardo. Meu filho também ama muito o pai. Como nunca tive problema, o Paulo pegava meu filho quando queria na creche e depois devolvia”, disse a mãe do menino.