A funcionária que não sabia da existência das câmeras sufocou a bebê de 8 meses até a morte porque a criança não parava de chorar e não queria dormir
Leah Walden, de 24 anos, admitiu ter matado por sufocamento a bebê Reese Bowman de oito meses, usando cobertores, porque a criança não queria dormir e não parava de chorar.
O crime ocorreu em maio de 2017, em Baltimore, na creche Rocket Tiers Learning Center, e o julgamento de Leah aconteceu no dia 27 de novembro deste ano.
Anne Colt Leitess, advogada assistente do Estado, disse que Walden havia dito a uma colega de trabalho:
‘‘Garota, estou frustrada. Estou farta desse bebê. Eu odeio esse bebê. Ela me faz querer dar um soco na cara dela.
A corte ouviu que Walden voltou do almoço e ficou irritada porque o bebê Reese não iria dormir.
Ela então deu um tapa nela e prendeu-a antes de empilhar cobertores sobre o rosto e sufocá-la.”, disse Anne.
Inicialmente a funcionaria alegou que deu a mamadeira para a menina e que ao voltar 45 minutos depois ela estava sem vida, porém ela não sabia que a creche possuía sistema de câmeras de segurança, onde ficou claro que ela fez uma pilha com cobertores sobre a criança que se debatia, enquanto ela segurava, sufocando a menina até a morte.
Stanley Bradford, chefe de Investigações Criminais da cidade, contou ao Baltimore Sun, que a mulher aparecia no vídeo:
“violentamente arrebatando a criança para fora do berço com um braço, balançando o bebê como se estivesse batendo nela e colocando travesseiros sobre o rosto do bebê”.
Ele acrescentou:
“Assistir esse vídeo é perturbador. Reese Bowman, na minha opinião, foi torturado. Para mim, e para todos nós que somos pais, quando olhamos para algo assim, não há explicação para dar. É apenas mal. Eu quero dizer que motivo existe para tratar um bebê desse jeito?”, disse o policial.
“Pelo que vi, por que você trataria um bebê de oito meses, ou qualquer criança, dessa maneira?”, completou.
No final da audiência de terça-feira, no Tribunal de Circuito de Baltimore, até a juíza se emocionou, e em lágrimas disse:
“Estou apenas refletindo sobre tudo o que ouvi”, disse a juíza Althea Handy, compondo-se.
“Há lágrimas por toda parte neste tribunal.”.
Os pais de Reese, divulgaram um comunicado dizendo quer perdê-la causou “profunda dor”, e acrescentaram:
“Nenhuma família deveria sofrer a perda de um filho sob nenhuma circunstância”.
A juíza Althea Handy, condenou Walden a 70 anos de prisão, a mulher disse em sua defesa que não recebia treinamento ou assistência adequada para desempenhar a função.