O sistema inovador pretende englobar todas as matérias de forma que os alunos tenham a possibilidade de aproveitar ao máximo cada informação com aplicação de conteúdo multidisciplinar, elaborado por vários profissionais em conjunto.
Para deixar mais clara a ideia, os profissionais dão exemplos de como seria essa nova didática.
Uma aula sobre “Ecossistema” por exemplo, seria elaborada e ministrada por professores de Biologia, Química, Geografia e o de Matemática, onde cada um vai esclarecer dúvidas e dar informações sobre a sua área combinando com as outras, como em um derretimento de geleiras, onde se pode falar de biologia, química e também das estatísticas, usando a matemática.
Isso torna o aprendizado mais interessante, e mais fácil uma vez que o estudante usará o método de relacionar as informações, e diminui a frustração pelo mau desempenho em determinadas matérias, como quando um aluno é bom em português mais ruim em matemática.
A iniciativa pretende apurar ao máximo as habilidades do aluno e facilitar as dificuldades.
“A Finlândia quer ser o primeiro país do mundo a adotar em todas as suas escolas o ensino por “Tópicos” multidisciplinares (ou “Fenômenos”, conforme a terminologia adotada pelos educadores finlandeses)”
Há anos a Finlândia têm sido considerada o país com melhor educação do mundo, e os “segredos”, são:
- Valorização do Professores
- Atenção especial aos alunos com dificuldades
- Valorização das artes de diferentes formas como matéria importante no currículo escolar
- Reduzido número de provas e testes
O país têm dividido as melhores posições nos rankings do PISA (Programme for International Student Assessment, ou Programa para Avaliação Internacional de Estudantes) com Cingapura, onde o ensino também é de muita qualidade.
Apesar dos excelentes resultados (ou talvez por causa deles), a Finlândia pretende continuar repensando e aprimorando seu sistema educacional.
“Não é apenas Helsinki, mas toda a Finlândia que irá abraçar a mudança”, afirma Marjo Kyllonen, gerente educacional de Helsinki.
“Nós realmente precisamos repensar a educação e reprojetar nosso sistema, para que ele prepare nossas crianças para o futuro com as competências que são necessárias para o hoje e o amanhã. Nós ainda temos escolas ensinando à moda antiga, que foi proveitosa no início dos anos 1900 – mas as necessidades não são mais as mesmas e nós precisamos de algo adequado ao Século 21.”