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Separadas gêmeas siamesas ligadas pela cabeça em São Paulo

‘Topo foi o mais difícil’, disse um dos médicos que participou da cirurgia de separação das gêmeas siamesas.

Maria Ysadora e Maria Ysabelle, as gêmeas siamesas, de dois anos de idade, nasceram ligadas pela cabeça, na cidade de Patacas (CE).

As meninas passaram por uma delicada cirurgia de separação da calota craniana, que começou na noite do último sábado (27), e acabou na madrugada do domingo (28).

Ao longo dos dois anos de vida das meninas siamesas, elas já passaram por 5 cirurgias até chegar neste momento de separação completa.

Hélio Rubens Machado, neurocirurgião do Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto (HCRP-USP), foi o médico responsável pelo procedimento, que contou com outros 30 médicos.

Também participaram da cirurgia médicos norte-americanos Oren Tepper, professor de cirurgia plástica no Albert Einstein College of Medicine, e James Goodrich, cirurgião referência na realização de procedimentos como esse. Ambos os cirurgiões trabalham no Montefiore Medical Center, em Nova York.

Ricardo Santos de Oliveira, neurocirurgião do HCRP-USP, disse que o momento mais delicado foi foi a separação interna. “Os dois cérebros estavam muito juntos. Toda a reconstrução óssea e do couro cabeludo”.

O procedimento foi inédito no país e na América Latina.

O procedimento só foi realizado agora porque elas precisavam atingir um peso ideal que oferecesse um menor risco.

Diego Farias, pai da meninas, manifestou sua alegria nas redes sociais:

“É com muita alegria que recebemos a notícia de que nossas pequenas Maria ysadora e Maria ysabelle estão separadas”.

As gêmeas permanecem no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e estão respondendo bem, sem uso de aparelhos respiratórios.

 

Cirurgia de gêmeas durou 16 horas para ser concluída

Divulgação / HC Ribeirão Preto

As gêmeas Ysadora e Maria Ysabelle antes da cirurgia de separação

Reprodução Facebook do Diego Farias

Hospital divulga primeira foto das meninas depois da separação

Pais com as gêmeas que nasceram unidas pela cabeça após cirurgia de separação em Ribeirão Preto — Foto: Divulgação/HC-RP

 

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