“Na maior parte do tempo, ainda não consigo acreditar que ele se foi.”
Tem situação na vida, que surgem inesperadamente fazendo com que as emoções se aflorem de maneira única.
William Jazwinski seguia com seu carro sem imaginar o que estava para acontecer, ele foi surpreendido por um policial ordenando que fosse para o acostamento e parasse. Preocupado, como qualquer pessoa fica em uma situação como esta, William obedeceu.
Tenso, William quis saber se o motivo da abordagem seria por ter ultrapassado a velocidade limite, embora soubesse que não. O policial respondeu; “Não, não foi excesso de velocidade. Eu só queria pará-lo para dizer obrigado por seu serviço”.
O carro estava com um adesivo indicando que William é membro do exército americano, então a conversa prosseguiu naturalmente.
Na conversa, William contou que esteve durante 15 meses em tratamento no o programa de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), por isso, além do adesivo ele carregava no painel do carro a bandeira dobrada dos Estados Unidos, que recebeu dos militares em reconhecimento da atuação quando esteve no Iraque.
O policial não viu o adesivo no momento em que abordou o soldado, ele viu a bandeira americana, esse foi o motivo de tê-lo mandado parar.
“Meu filho foi para o Iraque. Ele não voltou para casa”, disse o policial e completou;
“Você lembra muito o meu filho. Eu o mandei parar porque pensei que fosse ele. Na maior parte do tempo, ainda não consigo acreditar que ele se foi.”
William foi surpreendido com um pedido do policial; “Você se importa de sair e receber um abraço?”
“Com lágrimas em nossos olhos, saí do carro e abracei aquele homem. Estou falando de um minuto ou dois chorando. Chorando ajoelhados. Eu precisava daquilo”, disse William Jazwinski.
“Para todas as famílias e amigos dos soldados, em combate ou pós-combate, Deus os abençoe. Que Lhes dê paz e acalme seus corações. É tão difícil estar sem eles, eu sei. É um percurso tremendo. Com amor, a todos vocês!”, postou Willian no perfil do Facebook.