Julen Roselló de dois anos, caiu em um poço de prospeção de água, em Málaga, na Espanha, e os esforços para seu resgate contaram com muitos profissionais e chamaram a atenção do mundo todo.
O poço tinha cerca de 25 centímetros de diâmetro e mais de 100 metros de profundidade, o que fez com que o trabalho fosse muito complicado.
As equipes de socorro encontraram o corpo de Julen depois de 10 dias de trabalho, e os legistas estimam que ele tenha morrido no mesmo dia que caiu, talvez logo depois da queda, de traumatismo craniano.
Segundo informações da polícia, a família passeava no local, que pertencia ao namorado de uma prima do pai de Julen.
Eles sabiam do poço, mas o buraco era para estar tapado com uma pedra.
É o segundo filho que o casal perde em menos de dois anos. Quando Julen tinha cerca de 7 meses, Oliver, outro filho deles, morreu de problemas cardíacos.
O enterro da criança foi marcado por forte emoção e contou com a presença de muitas pessoas que foram se despedir.
O primeiro-ministro Pedro Sanchez escreveu no Twitter: “Toda a Espanha sente a infinita tristeza da família de Julen. Nós seguimos de perto cada passo para alcançá-lo.
“Nós sempre apreciaremos os esforços incansáveis daqueles que o procuraram nos últimos dias. Meu apoio e carinho para seus pais e entes queridos.
Em um tweet, o rei da Espanha, Felipe VI, estendeu suas “mais profundas condolências à família inteira de Julen”.
A força policial da Guarda Civil, cujos especialistas em explosivos ajudaram os mineiros de elite a cavar um túnel para chegar a Julen, expressou tristeza por a operação não ter tido um final feliz.
“Infelizmente, apesar de tanto esforço de tantas pessoas, não foi possível …”, escreveu em sua conta oficial no Twitter. Acredita-se que a operação tenha custado cerca de 2 milhões de reais.