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Nenhum filho é feliz assistindo aos pais se tratando mal

Quando uma criança testemunha violência em casa, ela tende a acreditar que todas as famílias são assim. Quando sua experiência é de afeto, o carinho se torna a verdade do seu mundo.

As crianças têm uma incrível capacidade de perceber o que estiver acontecendo em casa, eles ouvem e, mesmo sem entender de maneira plena, acaba por entender que as coisas não andam bem.

Mãe é a primeira referencia de uma criança, por isso quando ela vê a mãe sempre chorando, magoada, triste, alguém tem culpa, porém é ainda mais sério quando ela escuta ofensas entre os pais. Para o filho é muito difícil ver a mãe sofrendo, especialmente por palavras, abuso verbal, como agressão física, isso entristece e fica na memória da criança e pode na fase adulta gerar dificuldades nas relações interpessoais. Por isso não se deve subestimar a capacidade de entendimento de um filho (a).

O desenvolvimento da saúde psicológica das crianças depende de um ambiente com menos conflito, claro que os pais não são de “ferro” e em um momento ou outro estão sujeitos a se exasperar, por conta da irritabilidade resultado de outros assunto mal resolvidos, que aos poucos vão se acumulando. Não se trata de limitar os pais, mas, sim de tentar se conter, embora não seja tão simples, mas a família procurar resolver suas divergências longe das crianças, é um modo de protegê-las para não ouvir as discórdias ou até insultos entre os pais, seu primeiro espelho para viver e crescer.

Pensando em proteger a criança, uma prática muito conhecida, alienação parental, não é mais tolerada e deve ser informada as autoridades. Pai e mãe precisam resolver suas diferenças sem tentar convencer a criança que um tem mais razão do que o outro. Mãe não deve falar mal do pai para o filho e nem pai falar da mãe, na tentativa da criança tomar partido escolhendo do lado de quem quer ficar.

Se o pai representa para o filho autoridade e a mãe doçura, participar das desavenças dos pais sendo assistida, essa criança, que um dia irá ser um adulto, pode não valorizara a família ou pensar que a referência desajustada que conheceu seja o comportamento de todas as famílias, replicando o comportamento quando tiver sua própria família constituída de esposa ou marido e filhos.

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