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Morte de petista: Polícia descarta motivação política no caso

Nesta sexta-feira (15/7), a Polícia Civil do Paraná comunicou, por meio de uma coletiva, a conclusão do caso em que o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, morreu no dia em que comemorava seu aniversário de 50 anos, sendo ele morto pelo policial penal Jorge Guaranho.

 

A polícia informou que o policial penal foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e causar perigo comum, mas que o crime não teve motivação política, como informou a delegada Camila Cecconello.

 

Para a delegada, a discussão entre o petista e o policial penal foi intensa, incluindo questões pessoais, porém ressaltou que Jorge Guaranho, se colocou contrário ao posicionamento do petista que, inclusive escolheu decoração com temática do Partido dos Trabalhadores (PT).

 

“Para você enquadrar em crime político, tem que enquadrar em alguns requisitos. É complicado a gente dizer que esse homicídio ocorreu porque o autor queria impedir os direitos políticos da vítima. Ele tinha a intenção de provocar. E a gente avalia que a escalada da discussão entre os dois fez com que o autor voltasse e praticasse o homicídio”, explicou a delegada.

 

Na coletiva, a polícia explicou que o policial penal estava em um churrasco, antes da discussão, participando de uma comemoração de aniversário e foi assim que soube da festa de aniversário do petista que Marcelo Arruda escolheu a temática do partido.

 

Guaranho então teria saído do churrasco e foi para a festa do petista, onde teve discussão até acontecer de arruda ser morto e o policial penal ficar gravemente ferido.

 

Prosseguiu a coletiva; “O autor dos fatos [Guaranho] estava comemorando e ingerindo bebidas alcoólicas (…). [Ao saber da festa alusiva ao PT] o autor não comenta nada. Apenas pergunta onde está acontecendo a festa (…). Ele foi lá realmente no intuito de provocar a vítima. Fica muito clara que houve uma provocação e uma discussão em razão de política”. 

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