Ele ficou incapacitado de se comunicar por 10 anos.
Uma experiência triste pode se tornar um grande problema na vida, muitos traumas são adquiridos na infância, as crianças podem “guardar” lembranças negativas, quando causam dor profunda, de tal modo, que podem precisar de terapia para superar os transtornos, por isso é preciso que os pais ou o responsável legal tenha paciência com as crianças, mesmo considerando que a maioria dos pais trabalham o dia todo e a noite, quando estão em casa podem sofrer os resultados do estresse intenso do trabalho.
na África do Sul, o menino Martin Pistorius, gostava de brincar, como toda criança e vivia muito feliz, até que um dia ele passou mal e na volta da escola não chegou bem em casa. O que parecia ser um problema simples, pois o garoto estava saudável, se tornar o mais desafio para a família.
Para desespero dos pais, Martin deixou de ser um menino cheio de energia entrou num estado de ausência, parou de se expressar, não mais se locomovia, não tinha mais domínio para executar nenhuma tarefa, parecia não ter mais acesso as emoções, falas e nem entender o que acontecia.
A equipe médica não conseguia encontrar um diagnóstico exato nos primeiros exames para explicar o que havia acontecido com o garoto. Os médicos só sabiam que Martin estava com alguma doença relacionada à neurodegenerativa.
Após muitos exames e observação, o diagnóstico foi desanimador, os médicos concluíram que Martin teria tido morte cerebral.
Durante 10 anos o menino viveu nessa condição, sem apresentar reação, sem apresentar nenhum sinal de melhora.
A vida de Martin foi marcada por uma experiência sofrida, até para imaginar tudo o que ele passou fica difícil. O garoto sofreu violência física, abuso sexual, agressão verbal e ainda era ignorado, até que um dia, a dor foi ainda maior, quando a mãe já sem esperanças, após longos 10 anos vendo o filho no estado vegetativo, disparou a frase; “Espero que você morra”.
Um tempo depois, uma nova terapeuta foi chamada para acompanhar o caso, foi então que Virna Van Der Walt ao conhecê-lo, informou que havia esperança, pois Martin ainda estava lá, de algum modo presente e com condições de se comunicar. A partir dessa informação, novos exames foram realizados e os resultados comprovaram que o paciente estava acompanhando tudo o que fizeram e disseram a ele.
A terapeuta se determinou a ensinar Martin se comunicar, aos pouco, ele foi melhorando e passou a usar um software instalado no computador para se comunicar, um modo de falar. Tempos depois o garoto se fortaleceu, voltou a estudar e já sabe dirigir.
Quanto a triste frase que a mãe disse, Martin apoiou a mãe dizendo;
“Minha mãe sentia que ela não era uma boa mãe. Uma das coisas mais difíceis para mim era não poder dizer a ela que o trabalho que ela estava fazendo era fantástico. Ela é uma ótima mãe.”
Para conscientizar sobre tolerância e amor, Martin disse;
“Trate todos com delicadeza, compaixão e respeito mesmo que pareça que a pessoa não entende mais o que está acontecendo.”
NBC News