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Dono de ferro-velho reforma cadeiras de rodas enferrujadas e doa para pessoas carentes

Para quem anda de um lado para o outro, tendo as pernas em plenas condições de movimento, talvez não tenha parado para pensar na gratidão que precisa ter pela liberdade de correr, caminhar, subir e descer degraus, sem que, para isso, precise depender de prótese, muletas ou cadeira de rodas. Sabemos que não se trata de insensibilidade, o dia a dia é muito corrido, então quem não possui limitações de mobilidade, lembra quando se vê diante de uma pessoa ou um caso que foi informado.

Por isso, atitudes como a desse dono de ferro-velho merece todo o apoio e compartilhamento. Um homem simples, com o coração cheio de compaixão por pessoas que nem conhece.

Verotides Jorge Teixeira, mais conhecido como Tides, é de Minas gerais, da cidade de Conselheiro Lafaiete. Para ajudar as pessoas que dependem de cadeira de rodas para se locomover, mas não tem dinheiro para comprar uma, seu Tides passou a fazer cadeiras para ajudar essas pessoas.

Usando um material que seria descartado ou de pouco valor para a grande maioria da população, o dono do ferro-velho transforma sucatas em cadeira de rodas.

Veja o que ele contou sobre sua linda e generosa ação de ajudar ao próximo; “Eu comprava cadeiras que não serviam mais, sucatas, por 20, 50 reais, e recuperava”,

“Hoje em dia, a gente ganha, agora mesmo fui buscar duas cadeiras sem condições de uso. Elas chegam em estado precário e toda a reforma corre por minha conta. Desmonto ela toda, troco os rolamentos, passo graxa e mando fazer os forros em um tapeceiro conhecido.”

“Compro sucata e latinhas dentro de Lafaiete e também nas localidades rurais. Hoje em dia, está até mais fácil para trabalhar, pois ganho muito material (…). Trabalho a semana inteira no meu ferro-velho e faço esse serviço nos fins de semana; quando pinto uma cadeira, leva três, quatro dias para secar”.

“Levo uma vida comum, igual à de qualquer pessoa lutadora. Sempre que doo uma cadeira, a recompensa que ganho é a alegria estampada no rosto de quem a recebe; não existe coisa mais gostosa e bonita de se ver. Só queria que as pessoas se dispusessem a doar mais, pois existe muita gente precisando. O pouquinho que posso, estou fazendo; imagina se outras pessoas também fizessem o seu pouquinho, a diferença que isso faria! O mundo ficaria muito melhor”

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