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Agasalhar demais o bebê pode causar febre e desidratação; identifique os sinais de exagero.

Preocupada em cuidar bem do bebê, a mãe às vezes pode cometer alguns excessos pensando em evitar que o filho tenha uma virose, resfriado ou possa sofrer uma queda e se machucar. Tudo isso é válido, afinal, os pequenos precisam ser protegidos, especialmente nos primeiros meses de vida, quando ainda estão muito sensíveis, mesmo tendo a saúde em dia.

A atenção ao bebê é necessária, mas quando se fala em proteção, um fato que pouco se fala é que agasalhar demais o bebê pode causar febre e desidratação. O alerta é feito pelo médico pediatra e homeopata, Dr. Yechiel Moises Chencinski.

“A febre é um dos sintomas mais presentes. Muitos dos telefonemas que recebo na madrugada com queixas de febre são resolvidos com a constatação de que a temperatura alta é causada pela dose inadequada de aquecimento”.

A solução que deve resolver e o bebê voltar a ter a temperatura normalizada, basta apenas remover as luvinhas, o cobertor e a touca, espere um pouco, de 20 a 30 minuto e volte a verificar a temperatura colocando o termômetro. Se o cobertor for do tipo muito grossinho, então retire também.

Com essa ação, a mamãe poderá avaliar melhor, se o bebê precisa ser levado para consulta médica ou se foi apenas excesso de roupas para aquecer. É muito importante fazer isso no quarto sem abrir as janelas, pois a criança estava envolvida em roupas e cobertor, ao abrir a janela e a temperatura do corpo baixar muito rápida, ele pode se resfriar.

“Temos a capacidade de manter nossa temperatura corporal relativamente constante, independente do grau externo. O que acontece é que o sistema termorregulador do bebê ainda precisa se adaptar e, geralmente, a adaptação vai até os seis meses de vida. Daí esse conceito de que precisam ser mais protegidos”, informou o médico e seguiu com as orientações;

“Caso a pessoa esteja agasalhada demais, a pele não respira e suas funções ficam comprometidas. Como a umidade não é eliminada adequadamente, podem surgir infecções”.

A médica dermatologista Ana Lúcia Recio, membro das Academias Brasileira e Americana de Dermatologia, disse; “Como o sistema no recém-nascido ainda está imaturo e pode não responder exatamente como deveria, é preciso alguma atenção, mas não se pode ultrapassar os limites do razoável e deixar a criança superaquecida”. “Podem aparecer brotoejas no corpo. Isso porque há o rompimento do conduto de suor da glândula sudorípara e, dessa forma, a água extravasa na derme, causando uma inflamação”.

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