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“Quase perdi meu filho por causa de um protetor de berço”, diz mãe

 

As famílias tem o costume de usar protetores de berço, pois além de muito bonitos, ainda passam a impressão de que o bebê ficará mais protegido.

Mas segundo especialistas eles podem oferecer riscos aos pequenos.

A empreendedora Andressa Serafim, 27 anos, contou sua história para alertar outras famílias para que não aconteça o mesmo com outras crianças.

A mãe explicou que contou o protetor de berço em formato de trança e um dia viu seu filho Bernardo de 3 meses sufocando no berço.

“É estranho pensar nisso depois que meu bebê quase sufocou, mas comprei o produto para impedir que os pés e mãos do Bernardo ficassem presos nas grades do berço e também porque achei o modelo bonito e diferente”, explicou. O produto adquirido por Andressa fica solto em cima do colchão e não há maneira de fixá-lo nas grades.

Na última sexta (14), ela colocou o protetor no berço em que Bernardo estava deitado de barriga para cima e foi para cozinha por alguns instantes. “Estranhei que estava tudo muito em silêncio. Devo ter ficado fora no quarto, no máximo, por 4 minutos, porque logo senti que algo não estava certo. Quando voltei para ver o Bernardo, encontrei ele meio virado com a cabeça debaixo da trança. O protetor é pesado e jamais imaginei que o Bernardo conseguiria entrar debaixo dele, mas ele foi rolando e não conseguia mais sair”, contou.

A mãe então socorreu o filho o retirando do berço imediatamente e tirando o protetor do bercinho.

“O Bernardo já estava roxinho”, lembra, emocionada. “Estava em casa só com meu filho mais velho, de 4 anos. Cai no choro, fiquei muito desesperada, demorei horas para voltar ao normal. Coração apertadíssimo. Tenho certeza que se tivesse demorado mais um pouco perderia meu filho por causa de um protetor de berço”.

Passado o susto, a mãe então divulgou o caso nas redes sociais para alertar outros pais.

“Jamais comprem protetores de berço. Eu achei que seria seguro porque meu bebê tem apenas três meses e meu filho mais velho só conseguiu virar com facilidade aos 6 meses, mas estava enganada. As crianças nos surpreendem. É melhor que o bebê prenda o pé na grade, chore e te avise que há algo errado do que o silêncio que ficou enquanto meu filho estava sufocando. Foi desesperador”, afirma.




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