A bebê morreu mesmo depois de a família ter procurado atendimento médico, porque seu problema não foi diagnosticado corretamente e ela recebeu alta.
Evie Crandle, de 15 meses, que morava em Warrington na Inglaterra foi levada às pressas para o hospital Whiston por seus pais Samantha McNeice e Phil Crandle no dia 14 de abril de 2018.
Os pais levaram a criança que vomitava, estava com os lábios arroxeados e 39,9° de febre, os seus pais chegaram a desconfiar que ela estivesse com alguma infecção séria, devido aos sintomas que se intensificaram muito rápido.
Eles contam que mesmo com o estado da filha, eles levaram cerca de 3 horas para serem atendidos, por duas enfermeiras pediátricas e chegaram a questionar as profissionais sobre a filha ter sepse (quando um agente infeccioso como um vírus, um fungo ou uma bactéria, entra na corrente sanguínea de uma pessoa e prejudica todo o sistema imunológico).
“Nós levamos nossa filha para o hospital assim que ela começou a ficar mal e me lembro de ter perguntado: ‘você tem certeza que não é sepse?’”, afirmou a mãe Samantha em entrevista ao portal Kidspot.
As enfermeiras Kay Archer e Penny Hartley, não anotaram essa possibilidade no documento de atendimento usado pelo hospital, e quando a criança foi atendida pela pediatra Jennifer Hale, ela viu apenas anotações, que de acordo com ela, não sugeriam sepse. A médica também não pediu nenhum exame para investigar o que a pequena tinha.
A pediatra prescreveu a alta para a pequena Evie e a liberou com apenas um remédio para baixar a febre e anti-inflamatório, diagnosticando apenas uma infecção urinária.
Duas horas depois de chegar em casa, os pais decidiram voltar ao hospital, e o remédio não fez qualquer efeito, só na segunda vez entrada no hospital que a sepse foi diagnosticado.
Infelizmente, o diagnóstico chegou tarde demais e a infecção já havia comprometido demais o organismo da bebê. A menina não resistiu e faleceu no dia 16 de abril de 2018.
Agora, os pais processaram o hospital alegando negligência médica. O julgamento começou na última terça-feira (29/01) e ainda não há um veredito. “Minha filha foi terrivelmente negligenciada. Nós perdemos nossa filha e temos que encarar o fato de que nós sabíamos desde o começo o que estava errado com ela. Nós colocamos toda a nossa confiança em uma equipe médica e eles nos decepcionaram”, disse a mãe Samantha durante o julgamento.