Precisamos fazer a criança se sentir respeitada, no sentido de darmos valor ao que elas estão sentindo.
Quando se tem um filho, ele não nasce com uma cartilha pronta informando como proceder, como cuidar e o que fazer quando ele estiver grandinho e não quiser obedecer. Na vida real isso não acontece porque cada somos pessoas, seres humanos com vasta complexidade de emoções, pensamentos e reações.
Aos poucos a mãe e o pai vai aprendendo a identificar as características da personalidade de cada filho, caso tenham ais de um. Quanto aos cuidados com alimentação, higiene entre outros, a mamãe de primeira viagem pode pedir orientação ao pediatra e a vão do bebê.
Descobrir a solução definitiva para o “chilique” de um filho é um desafio maior, pois envolve paciência e equilíbrio para não se deixar levar pela atitude da criança e acabar aceitando as manhas, ao aceitar, o passo seguinte é dar tudo o que o filho ou filha estiver pedindo para se “livrar” do chilique, sem se dar conta de que isso pode ser muito prejudicial para a educação da criança. Mais tarde, na fase adulta, pode se tornar uma pessoa com sérias dificuldades sociais, dentre elas, se destacam a estabilidade profissional por não aceitar ordens e nos relacionamentos amorosos.
Uma mão compartilhou a experiência de quando a filha foi para a escola na série de alfabetização. A menina ficou ansiosa e começou a se recusar, criando um caos de humor em casa.
A mãe buscou apoio na psicóloga Sally Neuberger, que a encorajou e orientou como agir com a menina de 5 anos. Ela tinha que se sentir segura e respeitada na escola e em casa para aos poucos vencer as dificuldades. A mesma orientação se aplica a outras situações que fazem a criança ter chilique, nem sempre está relacionado a escola, pode ser uma parte da boneca que quebrou, não quer ir para a cama na hora certa, deseja algum objeto ou alimento que não é recomendado entre tantas outras coisas.
Nesses momentos é preciso manter e demonstrar calma, olhar para o filho e fazer a pergunta certa; “Isto é um problema grande, um problema médio ou um problema pequeno?”
A mãe da pequena Alice, 5 anos, Fabiana Santos, é experiente com criança pequena, mas cada um tem seu próprio modo de ser e agir, por isso, mesmo tendo um filho de 11 anos, precisou saber como resolver os chiliques da caçula.