Tesoureiro do PT (Partido dos Trabalhadores) festejava seu aniversário em casa com a família no último sábado (10/07), em Foz do Iguaçu, quando o crime aconteceu.
O petista Marcelo Arruda escolheu a temática do próprio partido político, o PT, para comemoração do seu aniversário de 50 anos.
A festa acontecia na Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, PR, quando foi atingido por tiros disparados pelo suspeito, policial penal Jorge José da Rocha Guaranho.
O responsável pelos tiros, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, se auto declarava apoiador do presidente da República.
Segundo testemunhas, o homem chegou ao local da festa dizendo que petistas deveriam morrer e aos gritos dizia: “Aqui é Bolsonaro!”
O homem teria ido embora, voltando depois, quando efetuou os disparos no guarda municipal e tesoureiro do PT.
O filho do tesoureiro do PT, Leonardo Arruda, disse em entrevista ao jornal O Globo:
“O bolsonarista apareceu do nada. Ninguém o conhecia. Ele gritava que ia matar todos os petistas, gritava palavras de ordem e ‘aqui é Bolsonaro’. Ele chegou a apontar a arma pela primeira vez para o meu pai. A esposa dele tentou evitar que ele fizesse um primeiro disparo. Ele prometeu que ia voltar, e voltou logo depois, já atirando. Ele acertou três tiros no meu pai. Pelo ódio dele, parecia que ia matar todo mundo. Mas meu pai conseguiu evitar o pior, antes de morrer”.
E prosseguiu: “O ambiente estava maravilhoso. O tema era sobre o PT, partido que ele se identifica, que ele gosta. Nós vivemos num país democrático e devia ser assim”.
A pessoa estava tomada pelo ódio. Não pensa na família dele, nem na minha. Ele matou enquanto gritava ‘aqui é Bolsonaro, aqui é mito’. Estamos todos muito apavorados”