Blogueira vive uma condição rara em que é afetada por alergia a água. Desde a adolescência, a britânica Niah Selway vive um problema sério, com sintomas que surgiram com episódios de coceira e queimação na pele sempre que tomava banho ou ia nadar.
Niah passou por diversos tratamentos oferecidos pela saúde pública do Reino Unido, mas não conseguiu reverter o quadro, nada até então surtiu efeito e o quadro só foi progredindo, passando a sentir dores, sempre que entrar em contato com água, por isso precisou buscar ajuda em outro país, pois não consegue mais trabalhar.
Aos 23 anos, a blogueira não pode sequer pensar em sair de casa se estiver chovendo, muito menos ter uma vida comum tomando banho ou passar um dia com os amigos na piscina. Niah foi diagnosticada com urticária aquagênica.
“Por muito tempo, eu era recebida com: ‘Não é possível ser alérgica à água’ ou ‘talvez seja o sabonete que você está usando’. Mas eu conheço meu corpo e eu sabia que algo não estava certo. Passei muito tempo sendo desacreditada pelos meus médicos”, disse em um vídeo a influencer que, há seis anos, é acompanhada por médicos do NHS (o Serviço Nacional de Saúde britânico)., explicou a jovem.
Com o agravamento do problema, Niah fez uma pesquisa por conta própria para entender a doença e ser levada a sério.“Topei com uma menina na internet que estava descrevendo a dor dela da mesma forma como eu sempre a descrevi para a minha família. […] Levei toda a minha pesquisa para os médicos. A médica me deu uma olhada e me pareceu tão culpada – acho que finalmente acreditou que eu não estava tentando chamar atenção”, disse ela.
Encaminhada para um dermatologista em Londres, fez mais tratamentos e nada resolveu.
Tomar banho para a blogueira é algo terrível, que causa muito sofrimento, mas chorar também deve evitar e urinar também é um desconforto. Vivendo tudo isso, as chances de perder a ajuda do governo a deixa ainda mais frustrada, por isso afirmou:
“Até agora, meu tratamento foi totalmente proporcionado pelo NHS, pelo qual eu sou eternamente grata. Eu estou, porém, chegando ao ponto em que eles exauriram as opções de tratamento para minha situação. Não sinto que eles acreditam que podem me ajudar”.