Pode-se dizer que o assunto ainda é novo para a sociedade, muitas pessoas nunca tinham ouvido falar em pessoas trans e que seria possível fazer transição para pessoas que não se sentem do gênero físico que nasceram.
Muitos pais ainda buscam ajuda para entender como lidar e o que fazer para ajudar e lidar, quando descobrem que tem um filho ou filha trans.
O posicionamento de uma jovem de 17 anos, em audiência no Parlamento da Flórida, nos Estados Unidos, chamou a atenção por ela, que viveu a experiência de ter se submetido a transição hormonal, fala com propriedade sobre o assunto.
Mas o que mais chamou a atenção em suas colocações, foi o fato da adolescente Chloe Cole se identificar como transexual.
Choe nasceu menina, este é o sexo biológico dela, mas iniciou a transição quando tinha apenas 13 anos, pois se sentia um menino. Então aos 15 fez a cirurgia de remoção dos seios.
Agora, com 17 anos, Chloe Cole se posiciona contra a transição hormonal para crianças e adolescentes, pois nessa fase da vida, eles não têm maturidade plena para tomar uma decisão tão séria e irreversível e que podem se arrepender depois.
Choe falou sobre sua realidade e experiência em audiência sobre um projeto de lei que visa restringir o programa Florida Medicaid, da Casa Branca. Caso o projeto seja aprovado, o Estado não poderá financiar o tratamento, ou seja; não poderá financiar cirurgias nem remédios com a finalidade de atender os tratamentos de “disforia de gênero”.
“Eu realmente não entendia todas as ramificações de nenhuma das decisões médicas que estava tomando. Eu não era capaz de entender”, disse a jovem.
Choe ainda disse que ficou muito arrependida de ter retirado os seios e entender que nunca poderá amamentar seu filhos.