O professor catequista José Antônio Silva (foto em destaque) , 47 anos, está sendo acusado de estuprar pelo menos 20 crianças, entre alunos e alguns familiares, em Guará, no DF.
Suas vítimas tem idades entre 4 e 10 anos, e seus relatos são chocantes, em um caso, ele chegou a obrigar dois irmãos a fazerem sexo oral um no outro.
O homem que foi casado por 8 anos, e está em processo de separação, porque a mulher teria descoberto seus atos criminosos contra as crianças, começou a praticar os crimes quando ainda era solteiro e morava na casa de sua mãe.
Douglas Fernandes de Moura, delegado adjunto da 4ª DP, informou que pelo menos 12 crianças e seus pais já foram ouvidos e que com isso eles tem dados suficientes para o indiciamento.
A história veio à tona, após um sobrinho do homem, que hoje tem 30 anos, ter revelado os abusos, em maio deste ano.
“A primeira vítima compareceu à delegacia noticiando esses abusos ocorridos há algum tempo e informou que, por ser um parente, tinha medo de manchar a imagem da família. Por isso, não denunciou antes. Mas se sentiu encorajado após ver José Antônio se aproximar de seu bebê. Ficou com medo de a história se repetir”, ressaltou o investigador.
Ele se valia da confiança dos familiares e levava as crianças para o quarto, onde praticava os abusos, e também na paróquia onde ensinava catequese.
“Ele falava que mostraria desenhos, que eles jogariam videogame, e praticava os abusos, que variavam entre prática de sexo oral e penetração anal. Além disso, ejaculava na boca das crianças e dizia que aquilo era bom para elas crescerem fortes e saudáveis. Que era para eles aprenderem e, quando crescessem, praticar com as namoradas”, detalhou o policial.