O amor verdadeiro nunca morre.
Ver uma pessoa que se ama partir, é muito triste, a saudade aperta o peito, não há palavras para quem está sentindo a dor da separação por morte. No caso de casais, que passaram anos da vida juntos é uma situação muito delicada, especialmente quando são pessoas idosas, conforme especialistas explicam, que nos casamentos longos o choque tende a ser muito grande, de tal modo que o viúvo ou viúva pode desenvolver um quadro de depressão.
É muito importante, que pessoas próximas observem, tenham paciência e busquem ajuda profissional, médica ou terapêutica, para ajudar a lidar com a perda.
A história desse idoso de 93 anos deixa claro que o amor verdadeiro não acaba quando um dos companheiros morre.
O ex-militar dos EUA, Ted Richardson, 93 anos, foi soldado e serviu durante a Segunda Guerra Mundial. Aos 16 anos, ele conheceu a jovem que seria o grande amor de sua vida. Na época, ela tinha 14 anos, Florence.
Desde a partida da esposa, em 2013, Ted Richardson todos os dias visita o túmulo. Foram 72 anos vivendo juntos, praticamente toda uma vida vivendo um ao lado do outro, sem nunca terem se separado.
Para ir diariamente ao cemitério onde está o túmulo da falecida esposa, o homem de 93 anos tem que pegar 3 ônibus. Ted passa a maior parte do dia vivendo em função dessa ida e volta, além do tempo que fica no cemitério.
Especialistas acreditam que esse seja um modo do viúvo lidar com a perda e a profunda tristeza, seria um tipo de conforto.
Ted Richardson costuma sair de casa às 6:30 da manhã com flores. Ao conceder uma entrevista, ele disse:
“Eu sempre digo para ela quando vou: ‘Estou pagando minha dívida”.
Para que o túmulo da falecida companheira não deixe de receber flores mesmo quando ele morrer, Ted fez um acordo com a igreja, para que continuem colocando flores.