Na última quarta-feira (20) terminou a primeira fase de instrução no caso da morte do jogador Daniel que decidirá se os réus irão a júri popular, e essa audiência foi marcada por momentos inusitados.
Um deles foi dentro da sala de audiência do fórum de São José dos Pinhais (PR) durante o depoimento do delegado Amadeu Trevisan com o riso de Eduardo Henrique da Silva que causou irritação no policial.
O segundo momento foi durante a movimentação da família Brittes, quando Allana, Cristiana e Juninho acenaram para amigos presentes em outro setor do local.
Quado os réus eram deslocados de uma sala para outra, eles acenaram e Edison mandou ‘tchuzinho’, para amigos que estavam no local, Allana e Cristiana mandaram beijos.
Segundo matéria do UOL, era três amigas da mãe e da filha que gritaram para chamar a atenção dos réus e cumprimentá-los.
Eduardo Henrique da Silva riu, enquanto o delegado Amadeu falava sobre a participação de cada um no crime.
“Um dos réus, quando eu comentei, deu uma risada e esboçou sorriso e eu pedi para que respeitasse a audiência. Ele imediatamente se recompôs. A indiferença que eles têm com as autoridades é uma coisa que tem que ser explicada por eles”, comentou Amadeu Trevisan após sua fala à Justiça.
O assistente de acusação e advogado da família de Daniel Nilton Ribeiro também condenou a postura dos réus.
“O que eu vi durante os três dias é algo estarrecedor. Os réus zombando da justiça. Hoje um réu zombou, deu risada da cara do delegado de polícia, o doutor Amadeu. Um ar de deboche na autoridade policial, na frente da promotoria, da juíza. Ele ainda zomba da autoridade policial”, disse ao UOL.
“Nenhum réu entendeu ainda que eles tiraram a vida do ser humano. Isso me entristece muito, o fato de acharem ser brincadeira. Eu estava adiante de pessoas zombando da justiça. As pessoas estavam embaixo aplaudindo e mandando beijo. Tem total desprezo pela dor e pela vida”, avaliou.
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