A ideia de tornar Libras parte do currículo escolar brasileiro foi apresentada pelo Porta da Cidadania e em poucos meses recebeu o apoio de mais de 20 mil internautas.
A ideia legislativa de incluir a Língua Brasileira de Sinais (Libras), na grade curricular das escolas foi apresentada pelo Portal da Cidadania e recebeu o apoio de milhares de internautas.
A proposta foi transformada na Sugestão (SUG)15/2018 e aguarda relatório na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
A pedagoga Marilei Monteiro, de São Paulo, foi quem apresentou a ideia legislativa.
Ela argumenta que a Libras “é a segunda língua oficial brasileira”, já que a Lei 10.436, de 2002, reconhece o sistema “como meio legal de comunicação e expressão” do país.
“— Fica evidente a negligência nessa questão, pois o surdo não é alfabetizado em sua primeira língua, a libras, mas sim em sua segunda, o português. O surdo chega à escola sem saber libras, tornando praticamente inútil o trabalho do intérprete em sala de aula” afirma Marilei.
A relatora na CDH é Ana Amélia (PP-RS). Se o parecer da senadora for favorável, a sugestão será convertida em projeto de lei. A partir daí, passa a tramitar nas comissões do Senado, que devem analisar o mérito da proposta.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado