A jovem e bela apresentadora acabou ficando conhecida por se posicionar contrária a vacinação, e talvez por ironia do destino, morreu de doenças para as quais existem vacinas.
Bray Payton, uma americana de 26 anos, que trabalhava como apresentadora e se tornou conhecida por ser contrária à vacinação e declarar isso em redes de televisão dos Estados Unidos, como a Fox News, morreu no dia 28 de dezembro, na Califórnia.
Para espanto de muitos, a sua morte foi causada por uma infecção por Gripe H1N1, mais conhecida como gripe suína, que se agravou depois que ela também contraiu meningite.
A ironia é que essas duas doenças são combatidas com vacinas, e existem largas campanhas a respeito da necessidade de imunização.
Trabalhando como editora da revista digital “The Federalist”, de viés conservador, Bre como era conhecida na internet deu declarações muito polêmicas como uma que fez em sua conta no Twitter em 2011 durante campanha estadual que promovia a imunização contra a coqueluche, quando ela disse que as vacinas eram o próprio “demônio”.
De acordo com estudo publicado na revista científica PLOS Medicine, de 2009 a 2016, as taxas de isenção de vacinação aumentaram por razões não médicas em 12 dos 18 estados norteamericanos em que não vacinar os filhos é permitido por razões pessoais ou religiosas.
“Um movimento social de oposição à vacina em saúde pública vem crescendo nos Estados Unidos nos últimos anos, subsequentemente, os surtos de sarampo também aumentaram”, escreveram os cientistas na publicação.