Segundo especialistas, os instrumentos musicais oferecem os melhores estímulos para que as crianças cresçam com maior capacidade de raciocínio.
Álvaro Bilbao, neuropsicólogo espanhol, autor do livro El cerebro del niño explicado a los padres (O cérebro da criança explicado aos pais), afirma que dar equipamentos eletrônicos para os filhos como tablets e smarthphones não é a melhor opção para presentear os filhos, e que eles evoluem muito mais quando aprendem a usar instrumentos musicais.
Segundo ele, ao praticar aulas de música, com qualquer instrumento musical, a criança aumenta sua capacidade de raciocínio e concentração.
“Sem os pais, o potencial intelectual da criança não se desenvolve”, assegura Álvaro Bilbao.
A revista Psiquiatría Molecular, publicou um estudo que diz que 50% da inteligência e capacidade cognitiva é determinada pelos genes mas os restantes 50% dependem dos estímulos que os mais pequenos recebem.
O especialista garante que a forma como os pais estimulam os filhos em todos os aspectos determina quase tudo em seu futuro, e exemplifica:
“Uma criança pode ter potencial genético para atingir 1,90 metros mas, se os pais não o alimentarem bem, nunca chegará lá”, exemplifica o neuropsicólogo, que garante que os 6 primeiros anos de vida são primordiais no processo.
Ele também diz que os pais devem promover mais atividades que resultem em interação, tanto com a família, quanto com outras pessoas, praticando esportes, passeando ao ar livre, e fazendo aulas de instrumentos musicais, são algumas das sugestões do médico.
“A criança deve sentir que tem pais que se preocupam com ela”, defende também o pediatra Maximino Fernández Pérez.
A revista Psychological Science, publicou um estudo feito pela Universidade de Toronto, que relacionou o estudo de música, com a capacidade cognitiva.
Durante um ano, crianças de 6 anos, foram divididas em três grupos.
As que estudaram canto, outras piano e outras expressão dramática. Os que aprenderam música revelaram padrões de inteligência maiores no final.
Mas os especialistas garantem que também existem outras formas de estimular os filhos, sem que eles fiquem tão ligados a equipamentos eletrônicos.
Diminuir o tempo assistindo televisão e trocar por alguma atividade física.
Aprender uma língua estrangeira.
Ler livros sozinho, ou acompanhados dos pais.