Um homem que concedeu entrevista, não revelando sua identidade, ao falar em entrevista à reportagem da UOL, disse ter atuado no exército brasileiro na missão humanitária de paz no Haiti, mas agora seu destino é outro.
O homem disse que está indo para a guerra na Ucrânia sem nenhum financiamento, a viagem será custeada com os próprios recursos com o objetivo de atuar como mercenário.
“Eu luto por dinheiro”, disse o homem, e ele não está sozinho, mais dois ex-soldados se disseram integrantes de uma tropa de elite, ajudando o exército ucraniano, essa tropa é formada por soldados estrangeiros.
Sobre o recrutamento de ex-militares para a guerra entre Rússia e Ucrânia, a Embaixada da Ucrânia no Brasil confirmou a informação e ainda informou que mais de 100 pessoas já se ofereceram para o alistamento de soldados internacionais.
Para ajudar a defender a população ucraniana, brasileiros estão dispostos em fazer investimento de R$ 7.000, para as despesas, dizendo;“governos de diversos países estão ajudando combatentes de elite de todo o mundo”.
De acordo com a BBC, esse não é o único ex-soldado que quer ir para a guerra na Ucrânia, muitos ex-militares de todo o mundo estão sendo recrutados para atuar no conflito, sendo que a principal ação será para ajudar a resgatar famílias na Ucrânia. Em troca, o valor para receber por dia é de US$ 2.000, o equivalente a R$10 mil, conforme a cotação do dólar.
Segundo a BBC, a Rússia estaria usando as redes sociais como recursos de recrutamento com intenção de criar uma brigada nova de mercenários. Semanas antes de Putin autorizar o início da invasão na Ucrânia, um mercenário revelou que as mensagens são privadas e que veteranos da organização mais secreta da Rússia receberam contato pelo aplicativo Telegram, com convite para “piquenique na Ucrânia”.
De acordo com a BBC, a Rússia está usando redes sociais e grupos em aplicativos de mensagens privadas para recrutar uma nova brigada de mercenários para lutar na Ucrânia ao lado de seu Exército.
Algumas semanas antes do início da guerra, um mercenário em atividade disse à BBC que muitos veteranos da organização mais secreta da Rússia, Wagner, foram contatados em um grupo privado do Telegram. Eles foram convidados para um “piquenique na Ucrânia”.
O homem, que falou com a BBC, explicou que “Eles estão recrutando qualquer um”. para a unidade de inteligência militar do Ministério da Defesa russo.