A mulher que vive em estado de coma há mais de 10 deu à luz a um bebê em dezembro.
Uma mulher que vive em coma há mais de dez anos internada em uma clínica em Phoenix, Arizona, deu à luz a um bebê em dezembro de 2018, chocando os funcionários do local.
A mulher que têm origem indígena sofreu um afogamento e desde então vive alternando estágios vegetativo e de coma.
Na última quarta-feira (23), um enfermeiro do local foi preso com as acusações de agressão sexual e abuso de adulto vulnerável.
De acordo com informações da polícia Nathan Sutherland, de 36 anos, foi funcionário da clínica Hacienda Healthcare, onde ocorreu o caso.
A polícia conseguiu chegar até o homem depois de conseguir autorização judicial para coletar DNA de todas as pessoas que trabalharam no período que ela engravidou.
“Em nome da tribo, eu estou profundamente chocado e horrorizado com o tratamento dado a uma de nossas integrantes”, disse o chefe da tribo, Terry Rambler, quando o caso veio à tona.
“Quando você tem uma pessoa amada sob cuidados paliativos, quando eles estão ainda mais vulneráveis e dependente dos outros, você confia nos cuidadores. Infelizmente, um dos cuidadores não era confiável e se aproveitou dela”, lamentou Rambler.
Nathan foi preso imediatamente assim que saiu o resultado do DNA.
A mulher saiu daquela clínica e o bebê será criado por familiares.
A clínica informou que mudou o protocolo de atendimento e agora toda vez que um enfermeiro precisar acessar um quarto ele terá que entrar acompanhado de uma enfermeira.

