Segundo ex colega do atirador, ele não falava muito, mas nada fora do normal.
Cristina Pyung Oh, funcionária pública e ex-colega de sala de Euler Fernando Gandolpho, diz que ficou chocada ao saber do atentado na Catedral Metropolitana de Campinas, onde Euler, matou 5 pessoas e se matou em seguida.
“Eu vi as fotos que começaram a circular nas redes sociais e tive a impressão de conhecer o atirador. Quando vi os noticiários e a foto da CNH e o nome… Aí, não tive dúvidas de quem era. Fiquei muito chocada, triste e assustada”, relatou Cristina ao UOL.
A mulher conta que estudou e teve certa proximidade com ele por 4 anos, quando cursavam graduação de Publicidade e Propaganda na Unip, entre 1994 a 1998
Mas ela contou que já o conhecia desde 1990, quando os dois cursaram o algumas aulas de um curso técnico no Colégio Técnico de Campinas.
“Ele não era dos mais comunicativos e falantes, mas nada fora do normal. Não me lembro dele envolvido em nenhuma confusão “, contou.
O homem morava no Condomínio Parque Lausanne e Colina dos Álamos, na entrada de Valinhos (a 15 km de Campinas), e por lá muitos moradores não faziam ideia de que moravam perto do atirador, pois ele era reservado e quieto.
Morava no condomínio com o pai, Elder Sallati Grandolpho, desde 2014, quando a mãe morreu.
Em 2009, ele prestou concurso para a vaga de auxiliar de promotoria no MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo). Em 2010, fez a prova de mais um concurso público: desta vez, para uma vaga de auxiliar da fiscalização financeira da Secretaria do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).
Ainda não se sabe o que levou o homem a invadir a Catedral de Campinas atirando contra as pessoas e tirando a própria vida logo em seguida.
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