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Quando o pai cuida do filho, ele não está “ajudando”, está exercendo a paternidade

Os pais são tão essenciais na crianção dos filhos quanto as mães e a forma como eles assumem esse compromisso não é ajuda, é responsabilidade

Por questões culturais, muitas pessoas ainda têm uma tendência a acreditar que a responsabilidade de cuidar dos filhos é exclusiva das mães, uma vez que é a mulher que gesta e que vai parir.

Entretanto, cada vez mais a ciência comprova que a presença ativa do pai na criação dos filhos, têm efeitos muito positivos no desenvolvimento dos pequenos, e as marcas desse contato mais próximo ficarão guardadas por toda a vida adulta.

Pai não ‘ajuda’, não faz ‘gentileza’, pai exerce paternidade 

É preciso que todos entendam que a responsabilidade com todos os cuidados com relação aos filhos, como trocar fraldas, dar banho, alimentar e educar, é dos dois, pai e mãe, devem intercalar as atividades, o que beneficia toda a família, em especial os filhos.

Se cada família tornar isso como um hábito, em breve o mundo inteiro estará cheio de homens que terão mais proximidade com os filhos, pois o exemplo é a melhor forma de ensinar, e filhos que crescem em um ambiente de comprometimento de todos, terá facilidade em participar das atividades de sua casa e da vida de seus filhos futuramente.

Mudanças cerebrais

É comprovado que acontecem inúmeras mudanças cerebrais nas mulheres durante a gestação e depois durante a amamentação e os cuidados com o bebê.

A tendência é que ela se torne mais responsável, mais sensível e madura, dando preferencia ao bem estar do filho.

Mas um estudo recente realizado pela Universidade Bar-Ilan, em Israel, afiram que se o pai exercer as mesmas funções e cuidados com a criança, ele desenvolverá as mesmas mudanças neurais.

Para realização da pesquisa, foram observados diversos pais, que se submeteram a exames cerebrais, e pesquisas comportamentais. Os estudiosos concluíram que nos homens que cuidam ativamente dos filhos, as amígdalas tinham atividade 5 vezes mais intensas do que a dos outros, o que indica que sua sensibilidade foi aumentada.

A ocitocina, que é chamada de “hormônio do amor”, também aumentou os seus níveis, comprovando que a conexão é muito vantajosa para todos.

Infelizmente nem todos os lares oferecem um ambiente saudável para que a criança possa se desenvolver de forma tranquila.

Em alguns casos, os casais em constantes brigas e desentendimentos acabam prejudicando também sua relação com os filhos.

É importante ressaltar que independente do casal estar junto ou não, pelo bem dos filhos, é importante que ambos cheguem a um consenso na divisão das responsabilidades com os filhos, de acordo com o padrão e estilo de vida de cada família.

 

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