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Menino com câncer luta para ver irmã nascer e morre depois

Bailey viveu mais tempo do que os médicos estimavam, e eles atribuem isso a alegria e determinação do menino.

Bailey Cooper, de apenas nove anos de idade, recebeu o diagnóstico de câncer pela segunda vez no ano de 2016, e no mesmo ano a mãe do menino engravidou.

De acordo com a família, a gravidez da mãe o deixou muito motivado e feliz, ele queria conhecer a irmãzinha, então começou o tratamento com quimioterapia, mas em 2017 ele recebeu a notícia de que estava em estado terminal.

Lee Cooper, pai do menino, contou em entrevista à revista “People” que na época os médicos afirmaram que Bailey teria apenas dias ou semanas. “Fomos muito honestos, ele foi absorvendo a notícia, mas pensando ‘eu não vou conhecer a minha irmã’. Tudo o que o preocupava era conhecer sua irmãzinha”, disse na entrevista.

Mesmo com todos os desgastes da noticia e do tratamento, ele disse aos pais que faria todo o possível para conseguir aguentar até conhecer Millie sua irmãzinha.

A menina nasceu no dia 30 de novembro, e ele conseguiu conhecê-la como tanto sonhou.

Quando Bailey soube da notícia

“Logo depois que meu filho fez um transplante de células tronco, minha esposa fez um ultrassom para descobrir o sexo do bebê. Assim que ela descobriu, realizou uma chamada de vídeo com Bailey para contar a novidade. Ele gritou de alegria quando soube que ia ter uma irmã”, conta Lee ao Today Parents.

O pai contou que durante a gravidez ele amava poder encostar a cabeça na barriga da mãe para ouvir os sons de dentro do útero e sentir a bebê se mexendo.

O nome da irmã também foi sugestão dele, depois que ela nasceu ele deu banho, trocou fraldas e cantava para ela, até não conseguir mais fisicamente.

Semanas depois que ela nasceu, em 24 de dezembro de 2017, Bailey estava no hospital em estado crítico, com a respiração extremamente dificultada.  A família estava com ele no hospital, para garantir que ele não se sentisse sozinho. Eles ouviam suas músicas favoritas.

Nesse dia os pais perceberam que havia chegado o momento da despedida.

“Está tudo bem, nós te amamos muito. Você pode ir embora agora. É hora de ir”, relembra o pai. Foi nesse instante que o pequeno derramou uma última lágrima e faleceu.

Os pais dizem que Millie é a força que eles têm para lidar com a ausência do filho.

“Nós falamos do Bailey para ela todos os dias. Mostramos fotos dele. Temos algumas espalhadas pela casa e, toda vez que mencionamos o nome dele, ela aponta para as fotos. Ela já sabe quem ele é. O rosto dela se ilumina toda vez que vê uma foto dele nos nossos telefones. Nós mostramos vídeos a ela, não há jeito de que ela não vá saber quem ele é”, conclui.


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