De acordo com a equipe dos Anjos do Asfalto que participa do resgate das vítimas do desastre do rompimento da Barragem 1 Mina do Feijão em Brumadinho (MG), por conta da densidade da lama, a maioria dos corpos das vítimas fatais nunca será encontrada.
Na avaliação da equipe de resgate, a lama do rejeito do Corrego do Feijao é mais fluida que a de Mariana o que impede que o resgate consiga operar nas zonas mais afetadas, o meio do mar de lama, a chamada zona quente.
É mais fluida porque a barragem tinha mais água. Isso a torna altamente instável, explica o resgatista Eduardo Pedrosa.
Edmar Freitas, que também é resgatista explicou que essa lama afunda com o peso do corpo e suga para baixo, e somente equipes preparadas com helicópteros e equipamentos de proteção conseguem acessar o meio da lama, e mesmo assim não podem submergir.
Devido a esse tipo de lama, é muito provável que a maioria dos corpos das vítimas fatais nunca seja encontrada.
“A situação é muito difícil e extremamente perigosa. Apelamos que as pessoas não se aproximem da lama nem tentem fazer resgates por conta própria” diz Freitas.


- Anúncio -