Com problemas de fertilidade, mãe decide adotar 3 crianças, dentre elas, um menino branco, passando a ser uma família transracial.
Quando Loanna conheceu o marido, Ricardo, 37 anos, no trabalho, ela já tinha uma filha de 3 anos, Zariyah.
Mãe solo, Loanna levou o então namorado para conhecer a família. A menina gostou de Ricardo assim que o viu, desde então se dão muito bem.
Impressionada com o carinho entre o namorado e a filha, Loanna decidiu ter mais filhos, havia encontrado o homem certo para constituir uma família.
4 anos depois de terem se conhecido, Loanna e Ricardo se casaram em 2010, ambos desejavam ter mais filhos. Em agosto do mesmo ano, a mãe de, Zariyah descobriu que estava grávida, mas a alegria durou pouco, ela sofreu um aborto espontâneo, sem imaginar o que viria depois.
O casal enfrentou 7 abortos espontâneos. Com todo o sofrimento que estavam enfrentando, o casal resolveu procurar um médico especialista em fertilização in vitro, a essa altura já estavam muito abalados com as tentativas e perdas.
“Eu estava exausta psicologicamente e mentalmente”, explicou a mãe, se sentindo deprimida.
O tempo passou e Zariyah, aos 11 anos, surpreendeu a mãe dizendo que ela não precisava ser mãe biológica para amar uma criança. Cursando a 6a série, a menina conheceu Karleigh, que não estava bem na casa em que vivia.
Os pais começaram a pensar na ideia da filha, eles poderiam adotar crianças e terem filhos do coração. A amiga de Zariyah, Karleigh, passou a integrar a família.
Os outros filhos adotados chegaram depois, primeiro Ayden, com 4 anos, que já havia vivido em 8 casas diferentes. Depois foi a vez de Princeton, um bebê recém-nascido que estava internado na UTI neonatal.
No caso do bebê, a família recebeu uma ligação do serviço social para guarda temporária. O tempo passou e depois de 2 anos, o pai biológico procurou Loanna e Ricardo pedindo ao casal para adotar o menino.
“Sermos pais negros para um filho branco pode parecer estranho para os outros mas é o nosso normal”, disse a mãe que enfrenta dificuldades com o preconceito por ser uma família transracial.
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