E os direitos não são iguais?
Com a chegada do Carnaval, muitos assuntos ficaram de lado, dentre eles, a autorização do ex presidente Luís Inácio Lula da Silva para acompanhar o velório do neto Arthur. Um menino de apenas 7 anos, vítima de meningite.
Sem dúvida esse é um momento de tristeza para toda a família, quem perde um neto ou filho passa por muita dor, por esse motivo Lula teve direito a entrar com o pedido na Justiça, por meio dos advogados, para deixar por algumas horas a sede Polícia Federal em Curitiba, Paraná, onde cumpre pena na prisão desde abril do ano passado.
O ex presidente foi levado para a cidade de São Bernardo do Campo, São Paulo, para dar adeus ao neto. Ele permaneceu no local por cerca de 2 horas no último sábado, dia 2 de março. Houve grande mobilização da imprensa para acompanhar todos os passos do ex presidente, porém ele não estava autorizado a conceder entrevista nem falar com o público que o aguardava do lado de fora, Lula apenas acenou e entrou no carro e seguiu para o aeroporto cercado de policiais federais, além da presença da Polícia Militar de São Paulo.
De outro lado, está a história de Paulo Orlando dos Santos, 28 anos, que está preso de 2013. O filho o detento, Ryan Gabriel de 4 anos, morreu vítima de uma bala perdida. Esse caso aconteceu em um dia marcante, no Domingo de Páscoa, no Rio de Janeiro em 2016.
Ao saber do falecimento do menino, a família acionou a Justiça para que o pai pudesse ir ao velório do filho, mas o pedido foi negado.
“Tiraram o direito dele de ir ao enterro do filho. Me ajuda, por favor. Não sei nem o que vou dizer para ele quando for lá. Não sei como vou olhar para ele e não lembrar mais do meu filho”, contou a mãe da criança.
- Anúncio -