O caso da menina Júlia Félix, 2 anos, morta na última quinta-feira (13/2), tem um novo desdobramento.
A Justiça tomou a decisão converter em prisão preventiva a principal suspeita de ter assassinado a menina, a própria mãe. A acusada, Laryssa Yasmin Pires de Moraes, cometeu o crime na quitinete onde morava com a menina em Vicente Pires, na Colônia Agrícola Samambaia, ficará na prisão.
A mulher foi presa após ter esfaqueado a filha em casa, ela confessou ter tirado a vida de Júlia, esfaqueando a criança duas vezes na região do tórax, em seguida asfixiou a menina, conforme depoimento prestado pela própria acusada na Vara Criminal e Tribunal do Júri de Águas Claras.
A juíza Flávia Pinheiro Brandão Oliveira, informou que os indícios do crime cometido contra a menina, são provas materiais suficientes para a Justiça converter em prisão preventiva a autora do crime.
Na decisão da juíza, ela diz; “Verifica-se que a segregação cautelar da autuada faz-se necessária para a garantia da ordem pública, dada a extrema gravidade dos fatos que lhe são imputados”.
No depoimento da acusada, ela dá detalhes de como tirou a vida da filha. Pegou o colchão do berço da criança, colocou na cozinha, depois tentou ferir a bebê no pescoço, mas não conseguiu. Fechou os olhos na tentativa de não ver o que estava fazendo e deu duas facadas.
A menina sangrou muito e, para que não fizesse barulho, a mãe asfixiou a bebê, para isso pegou um pano e cobriu a boca da criança.
O pai da menina não morreu por pouco, ele também foi alvo da acusada. Após assassinar a filha, a mulher pegou outra faca e foi em direção a cama, onde o pai de Julia dormia.
No depoimento o pai disse; “Disse que teria acordado no momento em que foi golpeado com a faca, tendo dito ter ficado desesperado ao ver a filha ferida.”
Indignados com a crueldade do crime, moradores da região estiveram no Cemitério de Padre Bernardo (GO) para o velório de Júlia Felix, para dar apoio aos familiares e o último adeus a menina.
Fonte: Correio Braziliense
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