A iniciativa do Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, cidade do sul da Bahia, é uma nova experiência na unidade, em se tratando de UTI neonatal.
A ideia de dar aos bebês internados na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal, maior comodidade, tem sido um sucesso. Ao instalar e colocar os bebês nas redes, o propósito foi oferecer a eles uma sensação parecida como quando estavam dentro do útero materno.
A resposta dos pacientes, os bebês, foi comprovada clinicamente e para surpresa, a comprovação mostrou que houve melhora nos quadros de saúde das crianças.
Mãe de uma dos bebês que está na UTI neonatal, que nasceu de parto prematuro, Luana Silva, contou ao G1 que o tratamento com o bebê na rede está sendo muito bom, disse ela:
“Ele come na caminha, ele desce para baixo, ele se agita, ele arranca a sonda e na rede não, ele fica quietinho”.
Embora essa ideia não seja nova, antes foi aplicada em São Paulo, no Hospital Santa Joana, tendo como ponto principal, a ideia de traduzir uma cultura comum dos índios, ao observar que faz com que os bebês se mantenham mais tranquilos ao serem colocados nas redes.
A fisioterapeuta Mirele Antunes explicou a técnica de colocar os bebês em redes na UTI:
“O paciente tem que estar monadicamente estável, tem que está com a estabilidade clínica. Então, a gente faz a avaliação dos pacientes mais prematuros, abaixa o peso e ai aplica a técnica”.
“A redinha basicamente estimula a posição intrauterina do recém-nascido prematuro, pelo fato que ele é limitado do tempo que ele passa dentro do útero da mãe, porque ele nasce antes. Então essa limitação intrauterina da mãe prejudica o desenvolvimento psicomotor e na redinha eles ficam com os braços fletidos e as pernas fletidas”, concluiu a fisioterapeuta.
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