Muitas famílias estão enfrentando o drama da perda de seus entes queridos, pessoas que morrem pelo Covid-19. Um quadro triste com mortes confirmadas pela doença em todo os estados brasileiros, como está acontecendo do mesmo modo em todo o mundo.
Na capital do Estado do Pára, Belém, o sistema funerário da cidade é o reflexo do colapso que a cidade enfrenta, muitas mortes com causa confirmada, na maioria dos óbitos por conta da pandemia do novo coronavírus.
Uma família da cidade de Belém teve uma grave e aterrorizante experiencia, na última sexta-feira (01/05), eles estavam no velório da avó, realizado com caixão lacrado, pois a causa da morte no laudo médico, indicava óbito por Covid-19.
Inconformados e sentindo a dor da partida da idosa, em um determinado momento, uma pessoa da família não respeitou a recomendação dos perigos e abriu o caixão.
O maior susto dos familiares foi se deparar com o copor de uma mulher desconhecida, tiveram a certeza de que o corpo não sendo da avó, então onde estaria a idosa?
Indignados, imediatamente a família foi para o Hospital Aberlado Santos, onde a avó estava internada, até terem recebido o comunicado de falecimento, mas ninguém foi autorizado a ver o corpo, como o protocolo recomenda em caso de morte pelo novo coronavírus.
No hospital, a família insistiu que houve um engano, contando que o corpo que estavam velando não era da família. Após muito insistir, a idosa de 68 anos, Maria da Conceição Oliveira, foi descoberta no hospital e, para alegria da família, viva.
A idosa está melhorando e até conseguiu fazer uma pequena caminhada, apoiada por uma pessoa da família.
Uma parente da idosa, contou como a família desconfiou que o corpo não era da avó; “A funerária avisou para que não abrisse o caixão, por causa da pandemia. Então os filhos dela perguntaram como ela estava vestida e disseram: ‘bata vermelha, cabelos brancos.’ Só que dona Conceição não tem cabelos brancos e nós não mandamos nenhuma bata vermelha. Foi que o neto dela teve coragem para abrir o caixão e foi um susto terrível, era uma senhora morena com tubo na boca.”
Fonte: G1
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