Dentre os medicamentos que estão sendo pesquisados, e já utilizados no tratamento de pacientes em estado grave do Covid-19, é o hidroxicloroquina.
Em São Paulo, estado que concentra o maior número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, no Hospital Igesp, ao menos 4 pacientes que estavam internados na UTI, Unidade de Tratamento Intensivo, em decorrência de complicações da doença, foram tratados com hidroxicloroquina e conseguiram se recuperar.
As doses do remédio prescrita aos pacientes, foram as mesmas que os protocolos internacionais orientam nos casos graves, lembrando que médicos e cientistas não aconselham o uso do medicamento hidroxicloroquina nos casos leves, em que o paciente pode fazer quarentena domiciliar.
O cardiologista e coordenador das UTIs do hospital, Dr Dante Senra, falou sobre os pacientes que receberam doses de hidroxicloroquina; “A impressão é muito favorável, mas como se trata ainda de um número pequeno, não há como estabelecer uma relação de causa e efeito. Até porque não há estudos multicêntricos ainda”.
No Brasil, a farmacêutica multinacional brasileira EMS, de São Paulo, segue acompanhando e realizando os estudos clínicos de hidroxicloroquina para pacientes com Covid-19.
O medicamento é conhecido por pacientes que tratam de outras doenças, como lúpus, malária e artrite reumatoide.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump pediu ao FDA, órgão federal americano, responsável por avaliação e autorização do uso de medicamentos, para que se apressem nos estudos clínicos, a fim de liberar o medicamento no tratamento contra o Covid-19.
Cidadãos em todo o mundo aguardam ansiosamente por um medicamento eficaz contra o novo coronavírus. Muitas pessoas estão morrendo vítimas de um inimigo invisível, por isso a expectativa para a liberação do medicamento hidroxicloroquina é alta, até que a vacina esteja pronta.
O isolamento social continua sendo um meio de prevenção orientada por todos os órgãos de saúde, nesse momento é a melhor opção, mas para os profissionais que não podem ficar em casa, precisam ter atenção às medidas de prevenção que a OMS informa.
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