SIlvia Jornalista
Um professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas), fez uma pesquisa para conhecer a estimativa, caso as crianças voltem às aulas em breve.
Para os pais, é assustador saber que os filhos podem contrair o novo coronavírus ao irem para a escola, acontece que esse temor , considerando a pesquisa do professor, é algo real e que pode alcançar proporções absurdamente altas nos registros de casos confirmados diários, feito pelo consórcio da imprensa.
Segundo o professor, o número de crianças que podem morrer após contrair o Covid-19, na volta às aulas, pode ser em média de 300 vítimas, com idade até 5 anos, mas logo esse número daria um salto para 17 mil crianças mortas pela doença.
Disse o professor Eduardo Massad, Titular da Escola de Matemática Aplicada da FGV, explicando como chegou a esse cálculo de 17 mil mortes de crianças;
“Absolutamente [a aula] não pode voltar em setembro”. E completa: “Fiz a conta hoje [terça-feira, 14] sobre a volta às aulas. Nós temos, no Brasil, 500 mil crianças portadoras do vírus zanzando por aí. Se você abrir, agora em 1 de agosto, mesmo usando máscara, mesmo botando distância de dois metros, no primeiro dia de aula nós vamos ter 1.700 novas infecções, com 38 óbitos. Isso vai dobrar depois de 10 dias e quadruplicar depois de 15 dias. Então, abrir as escolas agora é genocídio”.
Professor Eduardo Massad, participou na última quarta-feira (01/07) de uma live, na qual falava pela Agência Fapesp e o Instituto Butantam, via internet.
“Nós estamos falando de vidas. Se perder um ano letivo, ninguém vai morrer por causa disso. Se a gente abrir sem um planejamento muito bem feito e um monitoramento muito bem feito, vão morrer 17 mil crianças. Há uma impressão de que já se pode voltar para a escola, mas as crianças vão morrer.”
Os pais de alunos em São Paulo, estão preocupados com o anúncio de que as escolas deverão voltar a funcionar com aulas presenciais, no dia 8 de setembro, após acompanhamento do governo que monitoras as regiões, de modo que somente as escolas localizadas em regiões na fase amarela.
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