Informações que o professor de Microbiologia da Universidade de Navarra, Ignacio López-Goñi, abordou em um artigo, falando sobre a esperança, se referindo ao Covid-19, mostra que a ciência está avançando no combate ao novo coronavírus.
“Estamos vivendo uma epidemia de medo”, escreveu o professor; “O tema é sério e é preciso informar o que está acontecendo, mas precisamos também de boas notícias”, parte do texto publicado no The Conversation.
O professor Ignacio López-Goñi, listou o que considera como às 10 boas notícias sobre o novo coronavírus. Veja:
1. Sabemos quem ele é: Covid-19 consegue se manter vivo no ar, por até 3:00 Horas.
“Os primeiros casos de AIDS foram descritos em junho de 1981 e foram necessários mais de dois anos para identificar o vírus que causou a doença”.
“Os primeiros casos de pneumonia grave foram relatados na China em 31 de dezembro de 2019 e, em 7 de janeiro, o vírus já havia sido identificado. O genoma estava disponível no dia 10. Já sabemos que é um novo coronavírus do grupo 2B, mesma família que o SARS, razão pela qual o denominamos SARSCoV2. A doença é chamada COVID19”.
2. Sabemos como detectá-lo: “Nos últimos meses, esse tipo de teste foi aperfeiçoado e sua sensibilidade e especificidade foram avaliadas”.
3. Na China, a situação está melhorando: “As fortes medidas de controle e isolamento impostas pela China estão dando resultado”, afirmou; “Há várias semanas, o número de casos diagnosticados diminui a cada dia”.
4. Cerca de 80% dos casos são leves: “A doença não causa sintomas ou é leve em 81% dos casos. Nos 14% restantes pode causar pneumonia grave e em 5% pode se tornar crítica ou até fatal”.
5. As pessoas se recuperam: O professor Ignacio López-Goñi apontou o levantamento da Universidade de John Hospkins, publicado no dia 13/03, em que foi apurado que de 69779 pacientes no mundo com Covid-19, morreram 5088.
6. Quase não afeta os mais novos: “Apenas 3% dos casos registrados foram em pessoas com menos de 20 anos, e a mortalidade entre os que têm menos de 40 anos é de apenas 0,2%”. “Nos mais jovens, os sintomas são tão leves que podem passar despercebidos”.
7. É fácil deixar o vírus inativo: Segundo o professor; “o vírus pode ser efetivamente inativado de superfícies com uma solução de etanol (álcool a 62-71%), peróxido de hidrogênio (água oxigenada a 0,5%) ou hipoclorito de sódio (alvejante a 0,1%), em apenas um minuto.”
8. Já existem mais de 600 artigos científicos sobre o assunto: “A existência de trabalhos preliminares sobre vacinas, tratamentos, epidemiologia, genética e filogenia, diagnóstico e aspectos clínicos mostram uma comunidade cientifica unida, aberta e compartilhando conhecimento”.
9. Já existem protótipos de vacina: Referiu-se sobre o empenho dos cientistas para criação de uma vacina.
10. Há mais de 80 ensaios clínicos com antivirais sendo desenvolvidos: “Antivirais que foram usados para outras infecções, já foram aprovados e sabemos que são seguros estão sendo testados”, e finalizou;
“Um que já foi testado em humanos é o remdesivir, um antiviral de amplo espectro, ainda em estudo, que foi testado com relativo sucesso contra Ebola e SARS / MERS”
Fonte: Crescer
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