Após sofrer um atentado com um golpe de faca que atingiu seu abdômen na tarde desta quinta-feira (06), em Juiz de Fora, Minas Gerais, Bolsonaro estará fora da campanha no 1° turno das eleições.
Segundo a equipe médica que está responsável pela recuperação do candidato á Presidência da República Jair Bolsonaro do PSL, o presidenciável não estará totalmente recuperado para fazer campanha eleitoral chamadas popularmente de “corpo a corpo”, que é quando os candidatos percorrem cidades, ficando próximos as comunidades e seus eleitores.
Isso se dá devido a “alta complexidade” da cirurgia que Bolsonaro precisou ser submetido após o atentado, segundo publicação do site da UOL que entrevistou o Médico-cirurgião do aparelho digestivo do Hospital de Base do Distrito Federal, especializado em traumas, Igor Vieira explica que Bolsonaro passou por uma “laparototomia exploradora”, o nome da cirurgia “de grande porte” que lhe abriu o abdome para “vasculhar a região até chegar ao diagnóstico”.
Ainda de acordo com o especialista, o candidato precisará de pelo menos um mês de repouso absoluto o que o impossibilitará de participar da campanha ativamente como todos os candidatos em época de eleições precisam fazer para conquistar os eleitores.
Bolsonaro segue internado na UTI, e seu estado foi avaliado como grave por um dos médicos que concedeu entrevista ao Jornal Nacional da Rede Globo.
“Se a cirurgia foi feita de maneira adequada, ele ainda correrá risco de infecção por pelo menos sete dias,’ segundo Igor Vieira, médico-cirurgião do aparelho digestivo do Hospital de Base do Distrito Federal.
“Campanha andando pra lá e pra cá vai ser muito difícil. A costura pode abrir por vários fatores, como infecção e baixa nutrição.
Se arriscar, ele pode terminar com uma hérnia na cicatriz e uma nova cirurgia será necessária.” considerou o médico.
Ele disse também que as dores serão fortes e que ele vai perder peso e ficar mais fraco, e não poderá ficar em pé ou caminhar por muito tempo.
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