O terrível incêndio na Boate Kiss, que aconteceu em 2013, resultando na morte de 242 pessoas, teve uma reviravolta inesperada. Além das mortes, 635 pessoas foram feridas gravemente na tragédia deixou
A notícia com imagens desesperadoras da boate em chamas, chocou o Brasil e o mundo que acompanhou o desespero de familiares das vítimas, muitas delas foram socorridas, chegando ao hospital com vidas, mas não resistiram por ter inalado muita fumaça e por graves lesões de queimaduras.
Após tantos anos aguardando a conclusão do caso, as famílias das vítimas, em dezembro de 2021, viram os 4 réus, Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Marcelo de Jesus e Luciano Bonilha, serem condenados de 18 a 22 anos de prisão, acusados pelas 242 mortes.
Mas o caso do incêndio da Boate Kiss teve um novo desfecho na última quarta-feira (3/08), quando a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) aceitou o recurso da defesa dos réus, decidindo pela anulação da condenação feita pelo júri.
O Ministério Público se pronunciou lamentando oresultado: “inconformado, pois confia na legalidade do processo e já trabalha para reverter a decisão, como ocorreu nesse mesmo processo em situações anteriores”.
Ao acatar o recurso dos quatro réus, os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) irá marcar um novo júri.Significa que os réus serão julgados novamente.
O subprocurador-geral de Justiça para assuntos institucionais do MP-RS, Júlio César de Melo, falou sobre o caso:
“Através de recursos, tanto ao STJ, como ao STF, nós buscaremos a reversão dessa decisão e do restabelecimento da justiça”.