Esse triste caso que comoveu o país, o do bebê Jonatas, teve novidades nessa última segunda com o pedido de prisão dos pais. Para quem não acompanhou o caso, essa é uma história em que a vida do bebê está em risco.
Renato Openkosk e Aline Openkoski são pais do menino Jonatas, ambos estão sendo acusados pelo crime de apropriação indébita e estelionato, por isso a Polícia Civil do Estado de Santa Catarina pediu a prisão dos dois.
O risco de serem levados a qualquer momento para a prisão é pelo fato deles terem criado campanhas para arrecadar dinheiro e tratar do bebê. O menino nasceu com sérios problemas de saúde e necessita de cuidados especiais, ele sofre de uma síndrome, chamada de Atrofia Muscular Espinhal (Ame) tipo 1, a mais agressiva e que pode ser fatal.
A prisão preventiva é pelo fato dos pais terem se envolvido nas campanhas para a manutenção e compra dos medicamentos, para essa doença os remédios têm alto custo, comprar fraldas e acessórios médicos e de uso diário para o bebê Jonatas.
O pai pode ser detido acusado de desviar e se apropriar do dinheiro doado para tratamento do filho.
Esse seria apenas mais um triste caso de doenças em uma criança que as pessoas solidárias querem ajudar. Foi assim com o bebê Jonatas, logo que os pais divulgaram a complexidade do estado de saúde, muitas pessoas fizeram doações, até pessoas famosas como o cantor e compositor Zezé di Camargo.
A desconfiança começou quando as pessoas que estavam ajudando a criança acharam que algo não estava de acordo com o esperado, os pais do menino, Renato Openkosk e Aline, pareciam não agir conforme o esperado. Eles mudaram rapidamente a condição de vida, passando a ostentar itens de marca andando pela cidade.
O assunto chegou até a polícia que iniciou as investigações.
Com altas e constantes doações, o pai passou a ser visto com itens muito caros, acima das condições da família. A polícia foi até a casa deles e encontrou a quantia em espécie de R$ 140 Mil Reais.
Uma terceira pessoa também foi acusada de usar a criança para se beneficiar financeiramente e indevidamente, o médico que acompanha o caso, Danni César de Oliveira Jumes.
Polícia pede prisão do pai do bebê Jonatas em Joinville, SC
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