Algumas pessoas se sentem verdadeiramente realizadas quando ajudam alguém, quando sabem a importância de fazer o bem e fazer uma pessoa feliz, como pensa Rachel Westbury, 43 anos. Ela é de Loughton, no Reino Unido.
O modo que essa mulher encontrou para realizar o sonho de outras mulheres teve início em 2011. Nesse ano ela achou que por ser saudável e com plenas condições de engravidar, resolveu ser barriga de aluguel. Após a decisão, o passo seguinte foi ir até uma agência especializada que recebe pais em busca de mulheres que queiram ser mãe solidária. Muitos desses casais, antes de recorrer a uma agência tentaram outros métodos para engravidar sem sucesso, então para realizar o sonho de ter filhos, eles dependem de barriga de aluguel.
No ano seguinte após ter passado pela triagem exigida para se disponibilizar como barriga de aluguel, Rachel Westbury estava esperando bebês gêmeos. Ela gostou tanto da experiência que, apenas 30 dias após o parto já estava se dizendo pronta para engravidar outra vez. Se fosse aqui no Brasil, essa mulher seria orientada a aguardar no mínimo dois anos para novamente engravidar para proteger o organismo, porém na prática, nem sempre é assim, tem gestantes que esperam o filho seguinte depois de 5 ou 6 meses de ter dado a luz.
Nenhuma dessas orientações caberiam para Rachel, ela estava determinada e engravidou novamente, teve mais uma gestação párea outro casal. Estava entusiasmada com sua condição de barriga de aluguel, assim ajudava os casais a terem seus bebês.
As duas primeiras gestações seguiram bem, mas na terceira não foi bem assim, Rachel teve complicações seriíssimas, o caso ficou grave, foi necessário fazer cesárea de urgência ficando internada. Depois de receber alta, em dois dias teve que retornar ao hospital em situação de emergência, estava com infecção generalizada.
“Nada pode competir com a alegria de entregar um bebê a um casal que quer tão desesperadamente ter um filho.” Disse ela após estar bem de saúde à Closer Magazine.
Depois da recuperação a mulher abriu uma agência de barriga de aluguel; ). “Eu montei a agência Nappy Endings para que tanto as mulheres que são barriga de aluguel quanto os pais saibam que podem ter ajuda em todos os aspectos. Eu posso não ser mais uma barriga de aluguel, mas quero continuar ajudando os casais”.
Ela tem um filho biológico de 13 anos que se chama Sam.